Morreu o Juan Joya Cordero do Peñarol do 1960 - Nacional (Uruguai) x EMELEC (Equador) Defensor Sporting (Uruguai) x Santos (Brasil) em Montevidéu Semana retrasada faleceu em Lima Peru o grande jogador peruano Juan Joya Cordero, propriétario da camisa 11 do famoso Peñarol da década dos 60 do século passado.
O grande negro nasceu no futebol no Alianza Lima peruano com camisa semelhante com a do Porto, Depor A Coruña ou Espanyol de Barcelona.
Logo ter participado duma Copa América de Seleções no ano 1959 em Buenos Aires Argentina vestindo a camisa branca e vermelha do Peru, muitos desses jogadores ficaram na grande vitrine argentina e um deles foi o Juan Joya que nem sequer mudou design e cores da camisa peruana pois ficou no River Plata portenho sem o sucesso desejado.
No início da década dos 60 deu aquele pulinho para a outra beira do Rio da Prata mergulhando-se numa equipa inesquecível do Peñarol que já tinha ganho a primeira Taça Libertadores da história no 1960.
No 1961 foi Campeão da América e do Mundo prante o Benfica do Eusébio.
Perante os brasileiros, inúmeras batalhas com o Santos do Rei Pelé, tendo perdido em 1962 mas tendo ganho no 1965, deixando-o fora da final em Buenos Aires Argentina, numa terceira partida ( após o 3-4 em Santos e 3-2 em Montevidéu ), no que foi a estréia do goleiro internacional uruguaio, Ladislao chiquito Mazurkiewicz com apenas 19 anos, acabando com a vitória uruguaia 2-0 com golo do Juan Joya Cordero no minuto 16 após escanteio.
Logo ter ganho do Santos numa semi ( final anticipada ), o Peñarol perdeu a final em Santiago de Chile perante o Independiente argentino que começava a cachoeira de títulos (7) do vermelho do Diabo da localidade de Avellaneda que até hoje nenhuma outra equipa tem conseguido empatar.
Peñarol e Boca Juniors vem no segundo degrau com cinco Libertadores ganhas.
Ano seguinte, no 1966 foi parte desse time incrível do Peñarol que também em Santiago conquistou a Libertadores numa terceira partida perante o River Plate, antiga equipa do Juan Joya, dando uma virada no jogo 4-2 após um início 0-2, que junto com o Maracanaço 1950 sãoas maiores fazanhas do futebol uruguaio.
O 26 de outubro de 1966 no Estádio Chamartín de Madri ( atual Santiago Bernabéu ) o Peñarol venceu o Real Madri em casa pela primeira vez na história num torneio internacional.
Campeão uruguaio em meia dúzia de oportunidades ( três sem sequer perder uma partida ), numa década que o Peñarol e Nacional de Montevidéu alcançaram nove das onze fnais da Libertadores no decorrer do 1960 até 1971.
Fiz uma grande amizade com seu rival com a pior cara fechada no gramado que alguém possa imaginar, o internacional uruguaio com o Nacional e a Seleção, no 1966 e 1970, Luis Pëta Ubiña (camisa 4).
Acabou seu roteiro pelos relvados do mundo no clube Sudamérica de Montevidéu deixando o filho caçulo no Uruguai sendo parte hoje da Força Aérea Uruguaia.
Ele voltou para Lima faz alguns anos sendo sempre anfitrião de luxo das delegações uruguayas, seja qual for a equipa ou da seleção mesmo que o confronto tinha sido perante o Peru.
No Aeroporto Internacional Jorge Cháves, no hotel escolhido pela delegação ou no Estádio Nacional de Lima, ele esteve com os uruguaios a cada oportunidade.
Na partida de ontem do Peñarol 1 x Miramar Misiones 1 pelo Torneio Uruguaio, a flåmula do Peñarol não tem chegue até o topo, houve um minuto de silêncio em homenagem do Juan Joya Cordero e todos aqueles que assistiram o jogo no Estádio Centenario deram o último bate-palmas das arquibancada mas desta vez olhando para o céu e não para o gramado.
Este correspondente agradece alguns comentários dos advogados e reconhecidos amadores do futebol, Alfredo Enrique Etchandy e Jorge da Silveira pois foram porção importante na montagem desta matéria.
LIBERTADORES
Sem sair de Montevidéu, deixamos as lembranças na gaveta do coração, pulando para a Libertadores desta versão 2007.
Na terça 3 de abril, o Nacional de Montevidéu fica no aguardo do Emelec equatoriano que tem ganho os primeiros pontos na Taça em Guayaquil perante este Nacional.
A equipa uruguaia colocada dézima na classificação do Torneio Uruguaio, tenta tocar na frente na Libertadores pois caso ganhar a partida de amanhã no Grã Parque Central, vai ficar segundo no grupo apenas um ponto atrás do Velez Sarsfield de Buenos Aires, esperando-o logo em Montevidéu na procura da classificação mesmo que vai acabar sua participação em Porto Alegre Brasil, perante o Campeão do Mundo 2006. os colorados do Inter.
De olho no grupo do Santos (classificado com 12 pontos 100% dos jogados e melhor percentagem da Libertadores toda até hoje ), o Defensor Sporting de Montevidéu recebe os Santistas na quinta 5 de abril no Estádio Centenario na procura da segunda vaga para oitavas junto com os prediletos do Pelé.
Defensor Sporting vai conseguir a classificação conquistando apenas um ponto na próxima partida porém quase com certeza que as duas equipas poderiam assinar o empate antes de sair na grama, pois o Santos ia continuar na liderança e o Defensor Sp o conseguir o alvo de continuar na briga.
O Defensor Sp tem como treinador o Jorge Polilla da Silva, centro-avante uruguaio no Mundial1986 no México e Campeão Sul-Americano Juvenil ( última na história dos charrúas nessa categoria ) no 1981 no Equador.
Os destaques dos tortos ( que tem um olho só ) do bairro Punta Carretas, também conhecido como os violetas pela cor da camisa ou os da farola ( farol guia para os navíos, pois tem um perto de seu Estádio Luis Franzini ), são o Maxi Pereira, jogador da Seleção do Oscar Taváres, Martín careca Cáceres vendido para o Villarreal da Espanha a partir de junho, Carlos María chamaco Morales que com 37 anos foi artilheiro do futebol mexicano até 2006, além do Danilo Peinado que fora bom jogador é filho do Capitão da Seleção Olímpica Uruguaia no ano 1984, na cidade dos EUA, Los Ángeles, Carlos Peinado.
A benvinda para os Santistas em Montevidéu vai ficar por conta do Presidente do Defensor Sporting, Fernando Sobral e o Gerente Richard Marchelli que estiveram em Santos algumas semanas atrás para a primeira partida entre as duas equipas.
O Defensor Sporting numa atitude que provoca admiração vai fazer creche com a grana que deixaram os pagantes desta partida, colocando preços muito económicos indo deste R$ 0,85 até R$ 4 ( Reais ) a mais cara.
O beneficiamento vai ficar para a Fundação Amigos do Hospital Pereira Rossell, do lado do Obelisco montevideano e apenas 400 metros do Estádio Centenario.
Fora Peñarol e Nacional que poderiam lotar o Centenario numa partida internacional importante como é o caso desta com o Santos, qualquer uma das outras equipas uruguaias poderiam levar uns 7 mil torcedores com certificado de origen.
Acima desses 7 mil, seriam torcedores dos grandões do futebol uruguaio ou simplesmente amadores deste desporte.
Sem chuvaradas, nem frio, prevê-se uns 20 mil pagantes para o jogo.
Correspondente PRAVDA.RU
Gustavo Espiñeira
Montevidéu Uruguai
Segunda 2 de abril de 2007
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