A Defensoria Pública do Estado de São Paulo divulgou os resultados obtidos nos três primeiros meses do projeto Mulheres Encarceradas. Das 11 mil detentas do estado, mais de duas mil foram atendidas por defensores públicos.
A Defensoria Pública do Estado de São Paulo divulgou os resultados obtidos nos três primeiros meses do projeto Mulheres Encarceradas. Das 11 mil detentas do estado, mais de duas mil foram atendidas por defensores públicos. Os 82 defensores que participam e que percorreram 37 unidades prisionais femininas constataram que mais de 1.5 mil presas não possuíam um advogado constituído. O número representa 75% das atendidas.
Para 1º subdefensor público geral, Davi Eduardo Depiné, o que mais chamou atenção nesta primeira etapa foram as péssimas condições e o tratamento oferecido para as encarceradas. "Há mulheres que não têm acesso a absorvente íntimo e que acabam usando miolo de pão para suprir a necessidade deste produto, que é básico". Davi reforça que os presídios brasileiros não oferecem condições para reabilitação dos presos, além de violarem direitos previstos na Constituição. "Defendemos que o Estado possa executar a pena que é aplicada, mas preservando os direitos que não foram suprimidos com a prisão da pessoa."
Os defensores ainda vão percorrer mais 49 unidades prisionais até o final do projeto, que deve acabar no final deste ano. Fonte: Brasil de Fato
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