A primeira canção que ouvem é própria do momento histórico que se experimentou no berço da barbárie na época da guerra do Vietname. Constituindo só por si o legitimar de uma sentença similar à aplicada a Kennedy, o Camarada Lennon tal como ele próprio se refere aos que acompanha foi ainda mais longe, além de se negar a ser soldado, e apoiar quem a tal designio se escusava, escreveu e cantou por todo o mundo o texto da segunda música, Poder ao Povo, tendo encontrado um fanático que o amordaçou.
Fundamental será agora assumir o destino nas nossas mãos!
Ontem assistimos a mais um acto de propaganda do governo americano, utilizando o massacre dos Palestinianos para vender uma imagem de bom-samaritano pacifista, nada novo no horizonte. Será que nem com a externalização de serviços militares a empresas colonizadoras como por exemplo o as forças armadas Portuguesas, poderá o mundo focalizar nesta nova cimeira de boas intenções para a preservação do meio-ambiente e mostrar que, da mesma forma que os norte-americanos não levaram qualquer tipo de medida para a proporcionar, do que se trata realmente é de promover mais um factor que visa amedrontar as populações, encarando-o como o metabolismo normal do planeta (outra coisa é a degradação ambiental, não a mudança climática)?
Aproximar-se-á aos povos a realidade em matéria energética, o conhecimento hoje, de que o petróleo é uma substância inesgotável, que o problema com o qual se deparam os monopólios é a insuficiente capacidade do planeta na reposição de jazidas, sobretudo devído ao consumo do retalho, e que é para este, que se exploram novas vías de producção como a energia solar, sem nos esquecermos que para extrair materiais em entornos similares aos Siberiano, Centro Africano, Polar ou Oceânico, torna-se imprescindível a utilização de uma fonte de energia transportável, algo que ainda possivel com recurso à producção nuclear, aumentaria os custos e se revelaria inviável a curto prazo pela escassez do minério e assim pela dificuldade de armazenamento dos resíduos?
Teremos a possibilidade de alcançar a informação necessária para entender que é o modelo productivo e a sua necessidade permanente de incrementar exponencialmente o consumo, o factor mais importante no que à poluição ou contaminação respeita, utilizando como matéria prima essencial derivados de hidrocarbonetos com baixa capacidade de biodegradabilidade?
Deixaremos algum dia de constituir o activo fundamental dos impérios monopolistas transnacionais, como prova o recente espolio que, de forma extraordináriamente aceite pela humanidade, permitiu aos governos centrais anunciar o aparente fim da crise mundial, o fim de um sinal que não passou de uma aproximação à imposta realidade imperialista, pagando com as nossas garantías socias os fictícios rebentos verdes que mais não são que o protelar do colapso de todo um sistema caduco, reductor, o qual, cada vez com maior frequência, requerirá colossais injecções de recursos públicos para manter a actividade económica e assim o profit ou R.O.I. do grande capital?
Será algum governo capaz, olhando para o milhares de seres que perecem diariamente devído a este sistema de saqueio capitalista, de se posicionar contra a estratégia de enriquecimento dos porcos de Manhatan ou de denunciar a manipulação da espécie através dos elaborados planos e maquiavélicas fórmulas de Tavistock; não haverá ninguém com coragem para alertar a juventude que, o Sr. Skinner (o director do colégio da série Simpsons), não é mais que uma metáfora grotesca do verdadeiro Burrhus Skinner, esse que se alvitrou (com apoio da inteligencia americana e britanica) como pai da engenharia social, com o seu condicionamento operante, que nos tenta submeter cada vez que respiramos?
Sim, existe esse governo, essa possibilidade! Nas nossas mãos, na nossa vontade, na vontade do povo, dos trabalhadores, das populações, podemos começar exercendo-a no dia 27, votando!
Vamos mudar por uma vida melhor, apostando na ruptura, apostando na CDU!
Mário Pinto
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter