O Em Questão publicou dia 17 e 18 duas matérias especiais a respeito do andamento das ações na área de energia que integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. Neste primeiro texto, o foco é a área de transmissão e geração de energia elétrica.
No balanço de dois anos do PAC, o governo federal anunciou a inclusão de mais R$ 142 bilhões no programa, dos quais R$ 32 bilhões estão associados a novos projetos e ampliação de ações nas áreas de geração e transmissão de energia elétrica.
O Brasil abriga um dos maiores e mais integrados sistemas de transmissão de energia elétrica do mundo. O País conta com 94,7 mil quilômetros de linhas de transmissão de rede básica instaladas as quais garantem o atendimento de cerca de 96% do mercado nacional. A previsão é que até 2012 o sistema de transmissão alcance 99,6% do mercado e esse objetivo será alcançado com a conclusão de duas obras previstas no PAC: a linha de transmissão Tucuruí-Macapá-Manaus, com 1.826 km e custo de R$ 3,4 bilhões, leiloada em junho de 2008, e a ligação Norte/Centro-Oeste cujo trecho Jauru-Vilhena, de 708 quilômetros, deve entrar em operação em julho.
Os projetos em andamento de construção de linhas e subestações garantirão um acréscimo de aproximadamente 24 mil quilômetros ao sistema volume equivalente a cerca de 26% da rede básica do País. Em 2008, os destaques foram os leilões de linhas de transmissão realizados em junho, agosto e novembro que apresentaram deságios de até 47% em relação ao preço máximo estipulado pelo governo, o que significa tarifas futuras mais baixas ao consumidor de energia.
Geração Entre os destaques da área de geração estão o início das obras da hidrelétrica Santo Antônio e a emissão da Licença de Instalação do canteiro de obras e ensacadeiras da usina de Jirau. As duas usinas estão localizadas no rio Madeira, em Rondônia, e juntas terão potência instalada de 6.450 MW. O balanço do PAC revelou que há 33 usinas termelétricas e 26 hidrelétricas em construção, com capacidade instalada de 3,9 mil MW e 11.917 MW, respectivamente.
No total, 42 usinas do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa) entraram em operação nos últimos dois anos, garantindo um acréscimo de 820 MW ao sistema. O programa viabilizou investimentos em energia eólica, biomassa e pequenas centrais elétricas (PCH). Outro destaque foi a conclusão dos estudos de inventário do rio Tapajós cuja estimativa de geração é da ordem de 11 mil MW. A entrada de novos projetos é resultado dos oito leilões de energia realizados pelo governo federal em 2007 e 2008, os quais garantiram mais 22 mil MW de oferta futura de energia. Na próxima edição, o Em Questão vai abordar os avanços registrados nas áreas de petróleo, gás natural e combustíveis renováveis.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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