Por Marcos Coimbra
Agora, mais do que nunca, considerando a onda entreguista que assola o país, devemos realçar a importância da defesa daquilo que ainda é nosso. De nossa cultura, de nossos valores, de nossos ideais, de nossas crenças, de nossos princípios, de nossas riquezas legadas por nossos maiores. De fato, não podemos e não devemos envergonhar nossos antepassados. Vamos esquecer eventuais divergências, colocar para longe efêmeras vaidades e lutar para que o nosso país continue íntegro, sem perder aquilo que tem.
Unirmo-nos enquanto é tempo, pois mais importante do que a arma utilizada pelo guerreiro é aquilo que ele sente no seu coração e o que pensa com sua mente. Corações e mentes valem mais do que a tecnologia bélica empregada. A solução para nossos problemas passa pela recuperação da auto-estima nacional, pela volta dos sonhos legítimos de sermos uma grande potência, com nossos irmãos tendo direito a uma vida digna. Não queremos nada que não seja nosso. Exigimos apenas aquilo que já é nosso por gerações.
Politicamente, elegem seus representantes como nossos dirigentes. Denegrir o Poder Judiciário é tarefa diária.Economicamente, submetem a Nação às regras do Sistema Financeiro Internacional, por intermédio de seus agentes externos (FMI, Banco Mundial, BID, OMC, Diálogo Interamericano, cujo ideário foi operacionalizado no denominado Consenso de Washington) e internos (autoridades em postos de relevância formados no exterior com empregos garantidos quando saírem do governo). Tentam eliminar a capacidade de crescimento econômico e posterior desenvolvimento não só econômico como também nacional, por meio da desnacionalização da nossa economia ou de sua eliminação (em especial, o segmento industrial), da subtração de nossas riquezas (através do contrabando ou da compra a preços vis) e, principalmente, empregando a privatização selvagem.
Deste modo, é fundamental que o setor público mantenha sob seu controle empresas como a PETROBRAS, o Banco do Brasil e setores como o energético, água e saneamento, dentre outros, classificados no mundo inteiro como estratégicos. A venda da Vale do Rio Doce, no período FHC, por exemplo, abriu ao Resto do Mundo a perspectiva de explorar recursos da ordem de mais de um trilhão de dólares. Além disto, a administração Lula possibilitou a entrega de áreas de servidão na Amazônia, através do mecanismo de aluguel de imensas áreas por 40 anos, renováveis por mais 40 anos, que poderão funcionar como "quistos territoriais", embriões da expansão de estrangeiros na região mais rica do mundo, caracterizada por "vazios demográficos". A Amazônia ainda é contaminada por inúmeras missões de geólogos alienígenas, por reservas indígenas delimitadas por influência de "ONGS" estrangeiras, onde brasileiros são expulsos, e por vastas extensões territoriais já compradas por estrangeiros.
A propósito, é imperioso recordar, todos os dias, que o Supremo Tribunal Federal (STF) está apreciando neste momento a vital questão da demarcação em área contínua da denominada região Raposa/Serra do Sol, o que pode agravar o processo factual de balcanização, inicialmente, da Amazônia, e, em seguida, do restante do Brasil.
É inadmissível que onze cidadãos, escolhidos por indicação política, detenham o poder de decidir sobre a Integridade do Patrimônio Nacional, ao arrepio da Constituição Federal, sem a necessária apreciação do Conselho de Defesa Nacional, bem como do Congresso Nacional. Afinal, os índios recebedores da doação são brasileiros ou serão instrumentos dos donos do mundo, interessados em tomar posse concreta de nossas vastas riquezas, atualmente já contrabandeadas e pirateadas por eles?
Será que isto não é o bastante para despertar a indignação do povo e motivar o início de uma campanha de âmbito nacional para evitar a perda de nosso patrimônio? Infelizmente, o país já perdeu muito de seu patrimônio e é chegada a hora de lutar para resgatar o que foi subtraído. Vamos lutar, ombro a ombro, para preservar o futuro de nossos descendentes. Afinal, eles não nos perdoarão, caso não saibamos cumprir nosso dever.
Prof. Marcos Coimbra
Membro efetivo do Conselho Diretor do CEBRES, Professor aposentado de Economia na UERJ e Conselheiro da ESG.
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