Ontem a saída do Bruno Pinto, mais conhecido como Bruno Pidá, e mais de três detidos do Tribunal de Instrução Criminal do Porto ( TIC) foi rodeada de grande agitação, tendo alguns populares desferido murros contra a carrinha celular e os carros do corpo de intervenção. Pidá , o alegado líder do gangue da Ribeira capturado domingo, manifestou-se inocente dizendo : «os criminosos andam à solta e a PJ não faz nada».
«A Judiciária sabe quem é e não faz nada. Ajudem-nos, ajudem-nos», afirmou Bruno Pidá, dirigindo-se aos jornalistas.
Todos proclamando inocência e pediram ajuda aos jornalistas, segundo o Diário Digital.
Bruno Pinto (Pidá), Mauro Santos, Fernando Martins e Ângelo Miguel Ferreira foram ontem colocados em prisão preventiva na sequência das detenções, ocorridas domingo, no âmbito da operação «Noite Branca» desencadeada pela PJ/Porto.
Segundo fonte judicial, Bruno Pinto foi acusado de dois crimes de homicídio voluntário (Aurélio Palha e Ilídio Correia), associação criminosa, tráfico de estupefacientes, receptação e posse de armas proibidas.
O seu alegado braço direito, Mauro Santos, foi também acusado de associação criminosa, homicídio voluntário, tráfico de estupefacientes, receptação e posse de armas proibidas, o mesmo sucedendo a Fernando Martins, conhecido como «Beckham», e Ângelo Miguel Ferreira, conhecido como Timé. As provas invocadas para a acusação são contestadas pela defesa.
O advogado de defesa de Pidá, Luis Vaz Teixeira quer apurar a veracidade das impressões digitais da arma apreendida em casa de Pidá na madrugada de domingo na operação "Noite Branca" assim como as imagens do cliente na página pessoal do Hi5.
"Ninguém se preocupou em saber se a pistola empunhada era verdadeira ou de balas de plástico, utilizadas no paint ball", acrescentou. No vídeo da banda Bandidos, cuja letra da música apela à violência e onde Pidá aparece a conduzir o Porsche do amigo Fernando Madureira, o detido "faz apenas parte da figuração", defende o advogado que recusa criticar o trabalho de Helena Fazenda, dizendo apenas que "as instituições necessitam de serenidade para poderem trabalhar".
Sandro Onofre, um dos cinco suspeitos que teve de esperar por hoje para saber as medidas de coacção que lhe seriam aplicadas, foi libertado sob termo de identidade e residência.
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