Manuel Domingues Borba, o prefeito de Praia da Luz, cidade turística no sul de Portugal onde desapareceu a garota britânica Madeleine McCann, acusou os pais da menina, os médicos britânicos Kate e Gerry McCann, 39, de terem sido "negligentes" ao deixar a filha de quatro anos sozinha no quarto de hotel, segundo Ansa.
O funcionário também criticou o casal por ter abandonado Portugal, e opinou que Madeleine teria sido assassinada por um cidadão britânico. Considero os pais culpados pelo menos por negligência. Houve um abuso de confiança", declarou Borba.
"Nunca deixaria meus filhos na cama em um país estrangeiro e iria jantar, especialmente se existe um serviço de babás", acrescentou.
Domingues Borba, de 70 anos e que havia participado da busca por Madeleine na noite de 3 de maio, disse que sua posição é compartilhada por centenas de vizinhos de Praia da luz.
Muitos habitantes da região desconfiam de Kate e Gerry McCann, declarados suspeitos formais do caso desde o último dia 7 de setembro.
"Acredito que Madeleine deve ter sido seguida por alguém da Inglaterra", afirmou o prefeito.
"Os pais são suspeitos por alguma razão. É curioso que quando foram declarados suspeitos fizeram o que haviam dito que nunca fariam: abandonar o país [Portugal]", concluiu.
Entretanto a empresa privada de investigação contratada por McCann para encontrar sua filha afirmou, nesta quinta-feira, saber quem levou a britânica e espera que ela esteja junto com seus pais até o Natal, escreve Daily News.
Francisco Marco, diretor da empresa Método 3, disse que a britânica foi sequestrada por um grupo pedófilo e está sendo mantida no norte da África ou na Península Ibérica.
Sabemos quem a sequestrou. Acreditamos que ela esteja em uma área não muito longe da Península Ibéria ou norte da África e temos uma boa idéia de com quem ela esteja, disse Marco. A empresa foi criticada pela Polícia Judiciária de Portugal como irrelevante. Já, Clarence Mitchell, porta-voz da família, disse que eles têm plena confiança na Método 3.
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