É o que mostra uma pesquisa feita pelo jornal Gazeta Mercantil junto a representantes de várias entidades públicas e privadas, como o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), a LCA Consultores e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (3).
Os entrevistados disseram que essa é uma tendência verificada desde 2006, mas que se consolida neste ano e deve continuar em 2008. Segundo eles, os ganhos dos trabalhadores não alimentam a inflação.
O levantamento aponta que, no primeiro semestre, quase 90% dos acordos seguiram essa tendência, que ganhou força na segunda metade do ano, quando categorias de setores que estão batendo recordes sucessivos de desempenho, como o automotivo e o bancário, têm suas datas-bases. Além disso, avançam as negociações em torno de benefícios como mais Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Cálculos feitos pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, confirmam que não há qualquer indicação de inflação, além das pressões sazonais normais. Para a FGV, o ritmo de expansão da economia pode acomodar os reajustes com o aumento da produtividade e da eficiência.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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