Segundo a Cidadeverde.com, o Corinthians foi alvo de uma operação de busca e apreensão de policias do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) nesta terça-feira.
A ação no Parque São Jorge, que apreendeu diversos papéis e computadores, foi comandada pela delegada Inês Cunha e acompanhada pelos promotores Reinaldo Guimarães Carneiro e Roberto Porto, responsáveis pela denúncia.
A operação investiga a relação entre o Corinthians e a empresa N.B.L. Serviços Contábeis, que teria emitido cerca de 80 notas frias entre 2000 e 2005, causando um rombo nas finanças de R$ 436,4 mil.
Um funcionário do clube ainda tentou deixar o local com um computador que ainda pertence à MSI, mas foi impedido pelos policias do Deic, que ficaram com o mesmo.
Entre os acusados no processo estão o presidente Alberto Dualib e o vice Nesi Curi, que também respondem processo no Ministério Público Federal por facilitação à lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, ainda fruto da relação com Kia Joorabchian e Boris Berezovsky.
Antes de irem ao Parque São Jorge, o grupo foi à sede da empresa N.B.L, localizada na zona oeste de São Paulo, e também apreendeu notas e documentos.
O proprietário da empresa, Juraci Benedito, também faz parte do processo que envolve o presidente corintiano afastado. Ele já admitiu, em depoimento, que recebeu cerca R$ 17 mil mensais durante seis anos.
Após analisar os documentos apreendidos nesta terça, tanto no Parque São Jorge, quanto na sede da empresa, o Deic ainda irá ouvir Marcos Roberto, ex-controlador financeiro do Corinthians, e Daniel Espíndola, diretor administrativo de recursos humanos.
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