A existência do euro está em perigo, e , segundo alguns analíticos financeiros, a moeda européia não sobrevive próximos 5 ou 20 anos. O euro tornou-se uma moeda política em vez de uma moeda económica, além disso "nunca nenhuma moeda de uma união desse tipo(UE) sobreviveu", acredita o investidor Jim Rogers, presidente da Rogers Holdings.
De acordo com ele, os políticos da EU estão a começar a culpar o euro pelos seus problemas e poderão começar a sair da Eurolândia ou a pedirem concessões a Bruxelas, escreve a agência Bloomberg.
Ainda em 1998 , Milton Friedman, Prémio Nobel da Economia, avisou que o euro seria realmente testado quando a Europa entrasse em recessão. Friedman defendeu que as pessoas se devem «distanciar» do euro e considera que o dólar continuará a ser a moeda global.
"Acredito que a Eurolândia se vai desintegrar dentro de cinco a 15 anos. As pessoas falam diferentes línguas e têm diferentes culturas", refere o economista que faleceu em 2006.
«Os países membros reagem a forças económicas externas de formas diferentes: para a Irlanda o Banco Central Europeu é positivo, para a Alemanha é uma péssima ideia», acrescentaou.
Há poucos dias o investidor multimilionário George Soros, em Davos ,confirmou que caso a União Europeia (UE) não der passos firmes para retirar do mercado os activos considerados tóxicos, euro pode não sobreviver a crise.
Se a UE não participar nos planos para retirar activos tóxicos, colocando-os num "bad bank" (banco que compra crédito malparado, à semelhança do que Obama propôs nos EUA), "o euro pode não sobreviver a esta crise", declarou Soros em entrevista ao jornal austríaco "Der Standard" concedida em Davos, citado pelo "El Economista".
"Existem grandes problemas a nível internacional. Os programas de estímulo conjuntural não são suficientes", defendeu o investidor, que há um ano afirmou que a crise era muito mais profunda do que se pensava.
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