Com o agravamento da crise financeira internacional, o governo reduziu novamente a previsão de crescimento do PIB brasileiro para o ano de 2009. A informação dada hoje (05) pelo ministro Paulo Bernardo, do Planejamento. No ano passado, a estimativa era de que PIB nacional aumentasse 5%. Mas no final de agosto a previsão foi reduzida para 4,5% e, no anúncio de hoje, diminuída novamente, desta vez para um valor entre 3,7% e 3,8%. Apesar da baixa, ainda é uma expectativa superior à do mercado financeiro, que espera um crescimento de 3% em 2009.
Por Manoel Castanho (*)
"É o melhor cálculo que temos até o momento", comentou o ministro Paulo Bernardo, que aproveitou para comparar o crescimento estimado e a expectativa do mercado: "Se você olhar as projeções que o mercado fez nos últimos 100 anos, eles começam fazendo projeções mais conservadoras e depois saem correndo atrás dos indicadores".
O ministro também valorizou a comparação com a situação de outros países: "Se olharmos o que está acontecendo no Brasil, compararmos com o mundo e divulgarmos que vamos crescer 3,8%, vai ter festa", afirmou. "Muita gente achava que seria o fim da história, que acabaria o Brasil".
Bernardo também destacou que, com uma estimativa menor de crescimento (em comparação ao que estava previsto na proposta de orçamento para 2009), o governo precisará conter os gastos na mesma medida. Mas frisou que "há uma determinação do presidente Lula para manter as obras do PAC e os programas sociais".
(*) Jornalista do COFECON
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