"No caso de certas localidades do norte, pode-se ancorar no litoral durante 10-15 anos uma usina flutuante que faria as vezes de geradora elétrica", disse Ivanov durante uma visita à região siberiana da Iacútia, segundo a agência Interfax.
As usinas flutuantes não só satisfariam as necessidades energéticas da população, mas garantiriam a proteção do meio ambiente, por não serem poluentes, defende o ministro.
Ivanov destacou que as plataformas fomentariam o desenvolvimento econômico das regiões desligadas da rede elétrica geral e melhorariam a qualidade de vida da população local.
Além disso, "a conta de luz diminuiria com as usinas nucleares flutuantes".
Em 2010, a Rússia deve pôr para funcionar a primeira usina nuclear flutuante do mundo, Akademik Lomonossov, de 144,2 metros de comprimento, 30 metros de largura e com dois reatores nucleares KLT-40S, usados para mover quebra-gelos, com potência de 70 megawatts.
As usinas flutuantes russas utilizarão urânio pouco enriquecido (a 5%) e gerarão a mesma potência que uma usina nuclear terrestre.
Além de fornecer energia elétrica a uma cidade de 250.000 pessoas, a usina sobre a água poderia funcionar também como dessalinizadora de água e fonte de calefação, economizando 200.000 toneladas de carvão e 100.000 de petróleo, anualmente.
A Rússia planeja exportar usinas nucleares flutuantes de pequeno porte, com potência de 3 megawatts e a US$ 20 milhões.
No entanto, o Greenpeace advertiu que essas usinas se transformariam em alvo de terroristas internacionais.
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