Os executivos da Varig que acompanharam a viagem inaugural - São Paulo-Paris-Roma - admitiram que pode haver interrupção no serviço já no mês que vem, mesmo visivelmente satisfeitos pelo resultado do primeiro vôo da sua mais nova rota internacional. Isso porque a empresa espera a chegada de novos aviões para a frota, mais adequados ao trajeto.
A primeira viagem, realizada na quinta-feira passada, e as demais programadas estão sendo feitas nos 737-300.
A Boeing atrasou a entrega dos 767-300 e, caso eles não cheguem até outubro, o trajeto pode ser momentaneamente interrompido ou ter sua intensidade reduzida para três vezes por semana - hoje, os vôos são diários. Segundo o diretor comercial da companhia, Lincoln Amano, a possibilidade existe, mas não preocupa, porque o cumprimento da data de 20 de setembro para o primeiro vôo garantiu a rota junto à Agencia Nacional de Avicao Civil (Anac).
- Temos de ser transparentes e admito que pode haver a interrupção. Mas também pode não haver. O mais importante é que cumprimos o prazo - disse.
A data limite da companhia para para a rota é 14 de novembro. Até lá, espera estar com os novos aviões. Depois, é estender os braços mais longe. A frota da Varig quatro 767-300 e 16 modelos 737-300. Até dezembro, a empresa espera contar com mais quatro 767. Até junho de 2008, a meta é ter 20 do tipo 737 e 15 do 767.
- O avião que nos trouxe não é o ideal. Logo, vamos oferecer o melhor para os nossos clientes disse Tarcisio Gargioni, vice-presidente de Marketing e Serviços da Gol, empresa que adquiriu a Varig em abril deste ano, segundo a informação do Jornal do Brasil.
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