Alcione Araújo na Academia Mineira de Letras

O escritor e cronista Alcione Araújo Participa do Projeto Bate-Papo com o Autor Na Academia Mineira de Letras -  Lançando o livro: “Pássaros de vôo curto” Dia 4 de setembro, às 19:30h. Entrada franca. Rua da Bahia 1.466. Informações: 3222-5764.

Como parte do projeto, os primeiros 50 livros serão vendidos ao preço especial de R$ 5,00.

Escritor, cronista, dramaturgo e roteirista de cinema e ex-professor da UFMG, Alcione Araújo busca em sua obra a síntese entre o subjetivo e as circunstâncias, o psicológico e o social.

Em Belo Horizonte, que considera a sua cidade, pois dela palmeou “cada esquina, cada rua, cada praça, além de ser o lugar das suas amizades definitivas”, foi encenada a sua primeira peça, Há Vagas para Moças de Fino Trato , em 1974. A peça é um estudo psicológico do sofrido convívio de três mulheres e dos traumas que lhes são causados pelas relações amorosas. Ainda em 1974, o texto é novamente encenado, agora sob a direção de Amir Haddad, com Glória Menezes, Yoná Magalhães e Renata Sorrah, lançando o jovem autor em São Paulo e no Rio de Janeiro. Desde então, a peça tem muitas produções pelo Brasil e em outros países do continente.

Consagrado internacionalmente como dramaturgo e cronista, em 1999 Alcione lançou “Nem mesmo todo o oceano”, romance com o qual foi um dos finalistas do Prêmio Jabuti. Sobre o livro, escreveu Luis Fernando Veríssimo: “Havia um romanção sobre os últimos anos há história do Brasil esperando para ser escrito. Um livro que falasse de tudo que nos aconteceu, entre o sonho e o remorso. E não é que pode ser o livro do Alcione essa obra que faltava. O livro é um verdadeiro transatlântico carregado de personagens inesquecíveis”.

Publicado pela Record, Alcione Araújo autografará o seu novo romance, Pássaros de vôo curto , no dia 4 de setembro em Belo Horizonte, dentro do Projeto Bate-Papo com o Autor, na Academia Mineira de Letras.

Sobre o novo livro, diz Alcione: “O livro tem 460 páginas, bem menos que Nem mesmo todo o oceano , que tem 800. Porém, deu mais trabalho: no outro levei dois anos e meio; neste foram quatro anos de trabalho. A história não é narrada na ordem cronológica. Mas, seguindo a cronologia, começa em 1882 e termina em 1982: perpasse um século, portanto.

Mantendo a ordem cronológica que, reitero, não é a do livro, começa quando George Chalmers, engenheiro inglês especializado em mineração, chega a Nova Lima para dirigir a atual Mina de Morro Velho. Assim que se adapta no novo país, Chalmers volta a Londres e, como bom anglicano e vitoriano, casa-se. O casamento, porém, não impede que desabroche a paixão por uma braçal italiana muito mais jovem do que ele. O romance avançou, na sombra da inocência da esposa, igualmente vitoriana e anglicana, assim como do Bispo anglicano", antecipa Alcione.

Petrônio Souza Gonçalves

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