Papa recomendou «castidade»

 O papa Bento XVI celebrou esta quinta-feira uma missa na Basílica de São Pedro com a assistência de milhares de jovens aos quais  papa Bento XVI recomendou «castidade» .

Os jovens, uns 15.000 segundo o Vaticano, chegaram à Basílica para assistir a uma missa de penitência celebrada em preparação da Jornada Mundial da Juventude, que decorre no próximo domingo, 1 de Abril.

«Jovens noivos vivam o noivado do amor verdadeiro, que implica sempre o respeito mútuo, casto e responsável», exortou Joseph Ratzinger na homilia.

Além de explicar-lhes «a necessidade de uma renovada capacidade de amar» como mostra o Evangelho, proferiu algumas palavras sobre a luta contra o mal.

Durante a celebração, o papa pediu aos jovens que se confessem «frequentemente», na medida em que o baptismo, sacramento inicial, «não suprime a fraqueza da natureza humana nem a inclinação para o pecado».

Segundo Bento XVI, a confissão, sacramento tido como ignorado por parte significativa dos católicos, permite «reencontrar a comunhão com Deus e a Igreja».

A confissão, insistiu, também lhes dará a conhecer «a paz e a serenidade da consciência e o consolo do espírito».

Por isso, disse-lhes que expressassem aos sacerdotes «a dor dos pecados cometidos, com o firme propósito de não pecar mais e com a disposição de acolher com alegria os actos de penitência que eles lhes indicarem para reparar o dano causado pelo pecado».

Ao terminar a missa, Ratzinger entrou para um confessionário para escutar os pecados dos jovens, seguindo a tradição do seu antecessor João Paulo II, que à Sexta-Feira Santa se deslocava à Basílica para confessar.

Bento XVI escolheu para ele o mesmo confessionário de João Paulo II, enquanto 55 sacerdotes se colocaram nos outros para seguir o rito.

A estação de televisão do Vaticano, CTV, transmitiu a cerimónia em directo e multiplicou os grandes planos do confessionário onde o Papa recebia os penitentes.

Os jovens que não seguiram o acto em directo porque a Basílica já não comportava mais ninguém foram levados à Sala Paulo VI, onde puderam seguir a cerimónia em ecrãs gigantes e onde rezaram em voz alta algumas preces.

Na celebração consagrada ao Dia Mundial da Juventude, vários dos participantes leram também mensagens a exortar os católicos a «não praticar relações sexuais antes ou fora do casamento e evitar os desvios ou as extravagâncias».

Pediram igualmente a intervenção de Deus contra «os pecados da luxúria», que segundo afirmavam os faziam «escravos do sexo».

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