Ser ou não ser?

Para esclarecer um pouco as minhas posições políticas informo, que já fui admirador do Lula, não por sua inteligência, mas por sua aparente luta em defesa dos excluídos do Brasil (o que ele confirmou na entrevista que deu ao meu jornal “Socialismo Hoje” em 1990, onde estava patente sua linha totalmente da esquerda, para não dizer radical).

Cheguei a ponto de fazer campanha eleitoral pelo mesmo!

Com o passar do tempo, vi, porém, que todos os discursos do Lula eram só para “Inglês ver”.

Comecei a desconfiar das boas intenções do então candidato Lula, quando a ” Globo” deu o total apoio a sua candidatura. Pensem, logo a “Globo”, tão nossa conhecida “ponta de lance”americana no Brasil.

Desde então comecei a falar para quem quisesse ouvir ou não: cuidado com Lula, ele traiu as idéias da esquerda, passou para o outro lado!

Na época, quase ninguém quis me ouvir. Só poucas pessoas viram o que estava acontecendo. Entre elas o ex. candidato José Serra, que em vários pronunciamentos dizia ”a eleição do Lula será um estelionato eleitoral”. Não no sentido de alteração ilegal dos resultados da eleição, mas, no sentido ideológico: o povo votou no candidato, declarado esquerdista, mas recebeu de para-queda um presidente populista do centro direita.

Como não gosto de ser enganado, na questão: “ser Lula” ou ser da esquerda, fiquei com a esquerda.

Armando COSTA ROCHA PRAVDA.Ru BRASIL

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