A honra pátria

“Os povos sem honra costumam perder a liberdade e a independência mais cedo ou mais tarde”. Isto por sua vez corresponde a uma justiça mais elevada, pois gerações de vagabundos, sem honra, não merecem a liberdade.

Aquele que se faz escravo covarde, sem coragem e dignidade para ser membro útil da comunidade não ter sentimento de honra, este cairá muito rapidamente no desprezo geral.

Quando um povo luta por sua existência na questão de ser ou não ser, há de ter o bom senso de criar organismos e conceituações de justiça, que não seja somente a justiça de códigos adaptados a interesses particulares, mas justiça no largo sentido de equilibrar as ações, protegendo os justos e condenando os faltosos em quaisquer níveis de poder ou dinheiro. Filosofia “Alemã.”

Por Fahed Daher

Arnold Toymbee, um dos maiores pesquisadores da história da humanidade, escreve:-“ De vinte e uma notáveis civilizações, dezenove pereceram, não por conquistas vindas de fora, mas pela decadência interna”.

Outro historiador, Dr. J.D.Unwin, da Universidade de Cambridge, dedicado a fazer estudos de dezoito civilizações, abrangendo o período de quatro mil anos concluiu que uma sociedade ou escolhe a promiscuidade e se arruína ou escolhe a disciplina e a energia criadora.

No contesto geral dos progressos da solidificação do desenvolvimento de civilização, e conseqüente felicidade de um povo, não se conta exatamente o desenvolvimento econômico e financeiro apresentados pelas estatísticas dos espertos em fatores econômicos, cujos desenvolvimentos podem ser resultados das explorações dos recursos naturais perecíveis, sem o acompanhamento do nivelamento da distribuição das riquezas e desenvolvimento sócio cultural da população, formando a solidificação da dignidade das pessoas, a distribuição honesta e equilibrada da justiça.

A fortuna de um povo começa com a sorte de encontrar um líder ou um grupo de liderança honrado que, com a característica de convencer consegue induzir seus liderados, por atitudes de dignidade, consegue fazer com que cada um se sinta responsável pelo bem de todos.

Pois não existe comunidade que permaneça integra ou mesmo integrada sem a grandiosidade moral, dos seus líderes, com o pulso da autoridade de respeito de disciplina sem ser arbitrário, violento e, quando enérgico, com alto senso de humanismo.

Uma história da velha Grécia conta que certa vez um mestre propôs aos discípulos pintarem a figura de um animal com as seguintes traços: 1- Cabeça redonda e focinho comprido. – 2- Orelhas médias e meio caídas. 3 – Olhar agudo. – 4 - Membros anteriores arqueados e não muito compridos. – 5 - Membros posteriores mais grossos e fortes. - 6 - unhas fortes. 7 – rabo torcido.

Ao verificar s trabalhos que cada um apresentava chamou a atenção que não havia semelhança ou identificação entre os diversos desenhos e interrogou por que tal diversidade.

A conclusão lógica e real foi a de que houve falta de um modelo.

Na política, na formação de um povo e a sua condução, não é suficiente que se escrevam leis, constituições e normativas, se os dirigentes, as lideranças políticas e governamentais não servirem de modelos honestos de comportamento e, pior, quando se tornam modelos viciosos e depravados indicando ao povo que o caminho do sucesso é a desonestidade.

Costuma-se dizer que cada povo tem o governo que merece. Mentira. Cada governo tem nas mãos o povo que lhe interessa, pelas ações de honestidade ou desonestidade, subornos ou equilíbrio de comportamentos, com programas e filosofias humanistas ou com interesses de domínio e uso fruto das delicias dos cargos que dominam.

Daí uma nação será forte e equilibrada por seu povo bem conduzido ou será um antro de ladrões, um covil, que se consumirá a si própria pela gula desmedida.

Sociedade Brasileira de Médicos Escritores- Sobrames

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