O nome sugestivo desse trabalho nos remete diretamente a diáspora, pois mostra que os africanos que aqui aportaram não são os "africanos em geral", mas pertencentes a diferentes etnias.
Para o Estado de São Paulo, após 1850 com o final do tráfico negreiro, chegaram africanos e seus descendentes das mais diferentes etnias, uma vez que esta região necessitava como nenhuma outra da mão-de-obra escrava, isso ocorreu devido ao ciclo cafeeiro que se iniciava em detrimento dos demais ciclos que existiram no Brasil. A maioria dos escravos que se tem notícia que aportou na região sudeste era banta.
Ao ler o livro Candomblé: Agora é Angola, o leitor se deparará com a lavagem da escadaria da Catedral Metropolitana. É o candomblé na Bahia, é o candomblé em Campinas. É a dinâmica cultural posta a prova. Pode-se mesmo dizer que nesta localidade há mais manifestações culturais angola do que queto. Mas isso não poderia ser diferente, pois contrariaria a própria história, isto é, a importância banta seja cultural, seja material na construção de Campinas.
(Teresinha Bernardo)
Sumário Sintetizado
Capítulo I Nascimento e Estabelecimento dos Terreiros
Capítulo II Da Umbanda para o Candomblé: o Espaço conta a História
Capítulo III Elaboração do Parentesco Formação e Organização das Famílias-de-Santo
Capítulo IV A festa
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
A Annablume e a Livraria Cortez convidam para o lançamento do livro
Candomblé: Agora é Angola de Ivete Miranda Previtalli
Dia 3 de setembro de 2008, quarta-feira,a partir das 18:30hs
Livraria Cortez
Rua Bartira, 317 - Perdizes
São Paulo - SP
(11) 3873-7111
ISBN 978-85-7419-820-0
144 páginas
R$ 25,00
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