A Suécia, que durante muito tempo ignorou Ingmar Bergman, prestou homenagem ao cineasta, que morreu nesta segunda-feira (30), cujas obras foram consideradas "imortais" pelo primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt.
"Ingmar Bergman era um dos grandes dramaturgos deste mundo e, para muitos, foi o maior de todos", afirmou Reinfeldt em um comunicado.
"Acredito que é difícil compreender e medir a enorme contribuição deixada por Bergman ao cinema e ao teatro da Suécia e do mundo", afirma a nota do líder do governo de Estocolmo.
A diretora da Academia Cinematográfica sueca, Cissi Elwin, afirmou à agência de notícias da Suécia "TT" que a bandeira colocada em frente ao Cinema de Estocolmo será posta a meio mastro.
"Não há um dia em que os filmes de Bergman não sejam exibidos em festivais por todo o mundo", disse Elwin, que afirmou ainda que o interesse pelo cinema sueco está "intimamente ligado" a Ingmar Bergman.
Para Staffan Valdemar Holm, diretor do Teatro Real de Arte Dramática, o Dramaten, que foi dirigido por Bergman durante vários anos, o cineasta foi "uma enorme fonte de inspiração".
Bergman só foi reconhecido tardiamente por seus compatriotas, quando já havia feito sucesso internacional.
As emissoras de rádio e as cadeias de televisão públicas da Suécia anunciaram, nesta segunda-feira, mudanças nas suas programações, para exibir programas especiais dedicados ao cineasta.
Fonte G1
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