Começou este domingo (29) a filmagem do filme Corrupção , a adaptação ao cinema do livro «Eu, Carolina», sobre corrupção no futebol português. A autora Carolina Salgado estava presente.
Com um calor abrasador, o nervosismo e a tensão habituais do início da rodagem, iniciada pela manhã, ultimavam-se os pormenores da produção, que se vai estender por sete semanas, mas a que só um par de órgãos de comunicação social teve acesso, incluindo Lusa.
Nicolau Breyner e Margarida Vila-Nova vestiram ontem, pela primeira vez, a pele de o Presidente e Sofia, pesonagens do filme.
É a primeira vez que estou num décor cinematográico. Estou a adorar, confessa Carolina Salgado ao Correio da Manhã, que ficou surpreendida com o visual de Margarida Vila-Nova: A Margarida está muito bem. Está uma Sofia muito convincente em todos os aspectos.
A ex-companheira de Pinto da Costa admitiu ainda que as sensações transmitidas pelo filme a tinham tocado.
Não pensei ter assim tantas emoções neste dia, explicou sem querer adiantar mais pormenores ou admitir se as cenas filmadas a faziam recordar momentos semelhantes. Sobre a companhia permanente dos tais elementos do Corpo de Segurança Pessoal da Polícia, Carolina Salgado, confessa: Adaptei-me bem.
O projecto «Corrupção», a cargo da produtora Utopia Filmes e orçado em cerca de um milhão de euros, terá 40 cópias distribuídas por todo o País no início de Novembro, contando no seu elenco com os actores Nicolau Breyner, Margarida Vila Nova, Alexandra Lencastre e Rita Blanco, entre outros, dirigidos pelo realizador João Botelho.
A obra, cujo guião foi escrito pela ex-jornalista e companheira de Botelho, Leonor Pinhão, sócia do Benfica, à semelhança do cineasta, será um «filme negro» sobre «uma sobrevivente», em adaptação livre de «Eu, Carolina».
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