Uma mulher britânica pode perder a guarda do filho de 8 anos por causa do peso do menino: 89 quilos. Nicola McKeown, 35 anos, foi convocada pelas autoridades locais do condado de North Tyneside, no norte da Grã-Bretanha e recebeu um ultimato para controlar a dieta do filho.
Antes do Natal, Connor (fotos) chegou a pesar 92,5 quilos, o equivalente a quatro vezes o peso normal para um menino de sua idade.
Desde então, ele começou um regime de exercícios intensivos e introduziu alimentos mais saudáveis em sua dieta. O menino se exercita com uma bicicleta e um trampolim, mas precisa parar após dez minutos porque fica sem ar e com ânsia de vômito.
Ele tem dificuldades para se vestir e para tomar banho sozinho, e falta à escola com freqüência por causa de seus problemas de saúde e também por ser alvo de chacota dos colegas.
A mãe do menino disse à BBC que Connor "uma vez provou uma maçã, mas não gostou", e que se recusa a comer frutas, verduras e saladas. "Se ele não come nada disso, preciso dar a ele a comida de que ele gosta. Não posso deixá-lo passar fome", disse McKeown. Ela disse já ter visitado médicos, mas que nenhum ofereceu ajuda para tentar mudar os hábitos do filho.
Para ela, a eventual perda da guarda do menino seria "desastrosa". Michael Markiewicz, especialista em pediatria, comenta: "Os pais gostam dele, na realidade amam-no fatalmente e de forma literal. Não digo que não gostem mas o que está a acontecer é que ao tratarem dele e o alimentando estão a matá-lo".
Uma porta-voz do Conselho de North Tyneside disse que as autoridades "compartilham as preocupações sobre a saúde e o bem-estar da criança". "Temos trabalhado com a família por um longo período de tempo e continuaremos a fazê-lo. Os interesses da criança são primordiais", disse a porta-voz.
A obesidade tem estado na ordem do dia no Reino Unido. Alguns médicos falam mesmo de uma epidemia de obesidade infantil, que pode originar diabetes e doenças coronárias
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