Especialistas dão dicas de como salvar o gavião-real

Em 2007, o objetivo foi apagar um foco de incêndio na floresta. Em 2008, “Soluções para a Colheita de Laranja”, trouxe a dificuldade de pensar alternativas inovadoras para a colheita de laranja. Mas como fazer para resolver o III Grande Desafio, edição2009?

É a pergunta que todas as equipes participantes vêm fazendo desde 9 de março, quando iniciaram as inscrições para o desafio. A bióloga e coordenadora da competição, Tâmara Aluani, explica que para 2009 a proposta era trabalhar um tema que trouxesse importantes discussões sobre a preservação ambiental e que também atendesse “a necessidade de ser diferente dos desafios anteriores”.

Quais são as peças para montar o quebra-cabeça? “No zoológico, o desafio seria um pouco menor. Na natureza, há de se pensar que os ninhos no geral ficam a uns 20-25 m de altura, as árvores em si, chegam aos 40-50m”, dica de Fabiano Ficagna, biólogo e guia de turismo de floresta, que sempre avistou a ave pousada no meio da copa das árvores, nunca no topo. “Para acessar um ninho como esse na natureza o equipamento teria que varar uma camada de árvores que tem entre o ninho e a pessoa” acrescenta Wesley Silva, pesquisador na área de interação ave/planta da UNICAMP.

Típica em áreas de difícil acesso, em regiões de floresta primária, a Harpia harpyja tem sido vista numa freqüência cada vez menor. No entanto, Ficagna explica que, tendo a oferta de alimento garantida e não correndo o risco de ser caçado, o gavião se estabelece. “Quando se tem o ninho ativo é quase garantido ver a Harpia, se não no ninho em si, perto dele. Se não os adultos, enquanto chocam, o jovem, que fica cerca de um ano e meio perto da árvore onde nasceu.”

Ouça mais dicas do pesquisador Wesley Silva em:

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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