Sexo, Família, Educação, Sociedade

Freud discorreu sobre o sexo no comportamento humano.

Erich Fromm discorreu, sobre o sexo,e a importância da razão, da afetividade, do amor.

Por FAHED DAHER

Há fatores sociais e biológicos para se afirmar que a disciplina sexual, da cópula, é necessária para a felicidade de cada um e a estabilidade, relativa, da sociedade.

Em primeiro lugar, embora sejamos também animais e os animais (chamados irracionais) estejam com suas atividades sexuais liberadas, mesmo assim observamos que as “transas,” entre eles, acontecem apenas nos períodos de cio das fêmeas.

Em segundo lugar vamos observar que há uma disciplina em diversas espécies, principalmente entre animais gregários, em que o líder comanda a atividade sexual no grupo e há uma disciplina que é resultado do característico genético da espécie.

Em terceiro lugar o ser humano, apesar de ser animal tem outros característicos que vão da formação pelo treinamento chamado educação, aos sentimentos os mais diversos, à capacidade da imaginação, nesta imaginação a projeção de futuro e à concepção do sentido da felicidade e nela a auto estima que, diante dos fracassos (aqui se incluem os fracassos “amorosos”) conduzem à determinados tipos de rebeldias que, diante do anonimato dos grandes concentrados humanos, conduzem facilmente para os produtos da modificação da mente, tais como as bebidas alcoólicas e outras drogas.

Em quarto lugar, para uma vida mais segura e menos atribulada que é o sonho de cada um e motivo das grandes discussões políticas sobre a organização social e a justiça, no geral sempre insolúveis e aproveitamento dos demagogos e politiqueiros, para uma vida mais segura apenas poderá acontecer com a constituição de casais e famílias sólidas quando cada líder ou comandante da família sinta a necessidade de lutar socialmente pelo valor da vida.

Fato que não acontece e nem pode acontecer na medida em que cada pessoa desenvolve apenas a sua vida pessoal em termos de sexo, trabalho, consumo e o resto do mundo que se dane, esquecendo os princípios básicos da religião, no nosso caso o cristianismo no aprofundamento comportamental.

Para o resto do mundo não se danar políticos se apresentam como salvadores da pátria e usufruem, à vontade, das regalias oferecidas pelo estado, por legislações criadas por estes mesmos políticos, legislando em causa própria. Também as organizações capitalistas (o grande capitalismo não tem alma) estimulam consumos desnecessários em bebidas, vestimentas, aspectos físicos de beleza, espetáculos, prostituição, empréstimos e juros, etc.

A organização familiar estável apenas se faz pelo amor e no amor a responsabilidade e a solidez das relações sexuais.

Os filhos, o que vem de definir exatamente a família, são produtos da relação genital. Para protegê-los o casal tem de, forçosamente, se proteger mutuamente dentro dos ditames do comportamento do verdadeiro amor.

Daí resulta que a disciplina do comportamento nas relações sexuais teria (aqui o grifo teria é proposital) de se processar através da reeducação dos adultos fazendo-os entender da responsabilidade social de cada um na solidez da sociedade e da solidez do futuro das novas gerações.

Para esta reeducação os meios de comunicação seriam obrigatoriamente reconduzidas para programações recreativas educacionais.

Impossível? Então impossível ordenar a sociedade e o futuro... Cada um já condicionado com a situação de futuro atribulado sentirá conforme o índice cultural da sua sociedade, viver bem olhando a miséria ou vivendo nela.

O Pastor Norman Vincent Peale escreve: “O sexo é um tópico de tanto interesse universal, em volta dele agitam-se poderosas emoções e preconceitos que uma discussão racional e equilibrada é no mínimo muito rara.”

Ainda do mesmo autor as citações: “Arnold Toynbee, um dos maiores historiadores do mundo escreve: “De vinte e uma notáveis civilizações, dezenove pereceram, não por conquistas vindas de fora, mas pela decadência interna.”

Outro historiador, o Dr.J.D.Unwin da universidade de Cambridge, fez um estudo de dezoito civilizações, abrangendo um período de quatro mil anos e concluiu que “uma sociedade ou escolhe a promiscuidade sexual e se arruína ou escolhe a disciplina sexual e energia criadora.”

É bem verdade que disciplinar a formação da família, hoje, com a unidade de ação e vivência que por absurdo se aproxime da família patriarcal, é impossível.

Com a liberação sexual em que a adolescência já não é condicionada para o auto - controle, aguardando o momento do compromisso, mas entre a “transa” e o “ficar...” tudo parece solucionado...

No processo educacional não se pode permitir os atuais conceitos de liberalidade, visto que a formação do ser humano no seu comportamento é diferente do condicionamento animal irracional, condicionados entre o viver gregário para se alimentar (instinto da conservação pessoal) e reproduzir (instinto da conservação da espécie).

O restante, agressão e medo, correm paralelamente instintivamente de acordo com s pressões das necessidades.

Os seres humanos com a capacidade a serem desenvolvidos para a sobrevivência e o viver harmónico social, educar é o princípio indispensável do condicionamento chamado educação e, nos primeiros anos de vida, até a adolescência exige a presença da fêmea, que chamamos mãe, não esquecendo que entre a luta da mulher fora de casa, para manter a sobrevivência ou, especialmente a super – vivência, elas mantêm os filhos aleatoriamente, sujeitos a diversas influências, a maioria com indisciplina e pouco sentido do amor, da responsabilidade, da auto-estima que conduzem para a ausência do aprimoramento moral, religioso e integração social sadia..

Também nesta influência sobre a educação e a busca da harmonia familiar e social, interrogamos qual a grande influência negativa da mídia, do televisismo, com as mensagens áudio visuais –emocionais, levando ao consumismo e ao modismo.

As estatísticas nos mostram, no caso de Brasil, o nascimento de cerca de 2.000 crianças por dia, nos hospitais do governo, de nascimentos oficialmente sem o nome do pai responsável... Sem contar os abortos e os nascimentos em clínicas particulares, criando uma geração despreparada e desprotegida. Estas mães e filhos despreparados e em condições de viverem aleatoriamente sem os princípios fundamentais da educação, da religião, sem confundir educação com instrução ou conhecimento para o trabalho, sem confundir religião com seita religiosa.

Confirma esta citação a estatística que revela, no Brasil, o registro de cerca de 800 mil crianças recém nascidas, por ano, em cujos registros não consta o nome do pai.

Mais, a reportagem do Jornal Folha de Londrina de 14 de 12 de 2008, mostrando que “a maior parte das gestantes adolescentes abandona os estudos ainda no primeiro grau e algumas tem outros filhos quase sempre de pais diferentes.”

Em grande número de lares a disputa de autoridade entre pai e mão é grande pelo fator da independência financeira de cada um e um dos fatores da falta de direção consciente para as crias.

Mais. Com a liberação e a permissividade genital, já não é mais nos grandes concentrados humanos, mas mesmo nas sociedades interiorana esta “infidelidade” disfarçada que se mede pelo exagerado número de motéis espalhados por todo território.

Motéis que originariamente eram pouso para motoristas em trânsito e são ninhos de encontros amorosos clandestinos, como se acentua hoje.

Tudo isso apoiado pela mídia das histórias e novelas que pregam a independência e rebelião da juventude e as atrações diversas e variadas do casal, na vida mundana, mesmo entre pobres e ricos, com a liberação das bebidas alcoólicas desde a adolescência, alem da troca dos templos pelo chamamento dos bares e das danceterias, para os estádios de disputas esportivas de base do grande capital.

Regressar para a generalização da família estável com capacidade de condicionar os filhos para vida regrada que leve à organização do lar, da comunidade e da sociedade, esta seria a tarefa das lideranças de todas as categorias.

Quem comandaria? Quem obedeceria?

MÉDICO- Apucarana PR.- Soc. Brasileira de Médicos Escritores.

Academia de Letras Artes e ciências Centro Norte do Paraná

Academis de Letras Artes e Ciências de Londrina

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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