O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) atuarão em conjunto para qualificar os dados de desmatamento. Pela proposta, os dados que são gerados pelo Inpe, desde a década de 80, serão validados em campo pela Embrapa, que fará a qualificação das informações, identificando as atividades que condicionam a derrubada da floresta. A partir do estudo das áreas já desmatadas em anos anteriores, será gerado um histórico do uso e ocupação da Amazônia, verificando, inclusive, a possível ocorrência de regeneração florestal.
A intenção do projeto é contextualizar os dados de desmatamento e tentar responder à diversas questões relacionadas ao tema. Hoje, com as divulgações do Inpe, já é possível saber quanto e onde há desmatamento. A colaboração entre as duas instituições é um avanço no sentido de apontar quais são as atividades responsáveis por este desmatamento.
A primeira reunião de entendimento ocorreu em julho, em Brasília (DF), com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, do diretor geral do Inpe, Gilberto Câmara, e do diretor-presidente da Embrapa, Silvio Crestana, além de pesquisadores envolvidos com o tema. Mais dois encontros foram realizados, na sede do Inpe, em São José dos Campos (SP), e o último no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A iniciativa considera ainda planos de cooperação internacional, em especial com a África, a partir da geração de sistemas de monitoramento de florestas. Em comum acordo com a China, recentemente o Inpe ofereceu as imagens do satélite sino-brasileiro Cbers para todo o continente africano, enquanto o seu sistema para o monitoramento de florestas, utilizado no Prodes, também já está à disposição de todos os países interessados na tecnologia.
Inpe
Com informações da Embrapa Monitoramento por Satélite
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Um gigantesco iceberg, comparável em tamanho ao estado de Rhode Island, está se aproximando da remota Ilha Geórgia do Sul, localizada próximo à Antártica. Este "megaiceberg", com um peso estimado de um trilhão de toneladas, pode colidir com a ilha e ficar preso ou, dependendo das correntes oceânicas, passar ao largo.