Cadeia produtiva do biodiesel pode suprir a demanda do B2

Nesta terça-feira, dia primeiro, o ano começará com um novo combustível brasileiro. O diesel com 2% de biodiesel já vinha sendo usado experimentalmente, mas agora o B2 será obrigatório em todo o território nacional. E, em 2013, o país terá uma mistura ainda maior, o B5, com 5% de biodiesel.


O volume necessário para atender ao B2 já foi contratado em dois leilões realizados em novembro, com um preço médio de 22% abaixo do teto estipulado pelo governo. Esse conjunto de capacidade e preço dá segurança para o avanço do programa.


O combustível renovável é tão confiável para os motoristas quanto o combustível fóssil, tanto que pode ser usado puro. O próprio motor diesel foi inventado para rodar com biodiesel, mas décadas de petróleo barato no século XX tornou o produto vegetal anti-econômico. Agora, a situação mudou, tanto por conta do preço quanto por causa das pressões ambientais, a poluição e o aquecimento global provocado pela opção pelos combustíveis fósseis.


A Europa foi pioneira na produção de biodiesel em larga escala, porém, o Brasil montou, em pouco mais de três anos, uma cadeia produtiva capaz de colocar no mercado quase dois bilhões de litros anuais, mais de duas vezes a necessidade d a mistura B2. O programa brasileiro chegou rápido perto do alemão, que já tem 15 anos.


Hoje, há 44 usinas autorizadas pela ANP distribuídas por todo o território nacional, que transformam em biodiesel a matéria prima produzida por 100 mil agricultores familiares e de grandes plantações.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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