OSCE programada para desacreditar a Rússia

O relatório final do Gabinete das Instituições Democráticas e de Direitos  Humanos (ODIHR), o principal organismo de fiscalização da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), sobre eleições parlamentares na Rússia, publicado na semana passada  foi predito. Esta é opinião expressa por vários especialistas russos e apresentada em entrevistas na mídia. Segundo eles, os observadores europeus haviam concluído sobre a ilegitimidade das eleições parlamentares (4 de dezembro) na Rússia mesmo antes destas eleições terem lugar.

Sobre isso, em particular, fala na entrevista ao portal Elektorat. Info o presidente do Centro de Estudos Sociais e Políticos "Aspect", o diretor da ONG "Controle Civil", George Fedorov. " O carácter do relatório é puramente politizante" — disse ." "Há evidências circunstanciais. A nossa ONG e eu temos falado sobre isso anteriormente. Eles já haviam feito descobertas sobre a ilegitimidade das eleições mesmo antes da eleição ter lugar."

"O fato de evitarem o contacto com outros observadores mostra que realmente são politicamente engajados," — disse o especialista. "Direi mais: as eleições presidenciais, eles também reconhecerão irregulares, há toda evidência " — acrescentou. George Fedorov observou que essas estimativas lembram cenários e tecnologias de revolução de jasmim a terem sido usados na Ucrânia e Geórgia, onde " para  legalizar o protesto interno foram enviados os  tal chamados especialistas externos internacionais, que declararam a eleição como ilegítima" .

De acordo com o analista, a associação "Controle civil" convidou umas missões de observadores internacionais, não do nível menos sério: os deputados do Parlamento Europeu, os membros do Knesset (parlamento israelense), deputados e especialistas dos EUA. Eles reconheceram as eleições justas e legítimas e correspondentes às normas internacionais. "É claro que as irregularidades foram, mas eles não questionam a vontade dos cidadãos da Rússia. Temos 93 mil comissões das assembleias de votação em que estavam envolvidas cerca de 2 milhões de pessoas. Foram abertos cerca de 53 processos penais, o que mostra a seriedade das autoridades em relação ao aplicação da lei para pôr termo às violações e fraudes ", — disse Fedorov.

Concorda com essa avaliação o professor da Escola Superior Económica de Estado, Leonid Polyakov. "Parece-me que estas missões, que envia a OSCE e as instituições europeias em geral ao nosso país a fim de constatar as eleições livres e justas, são pré-programados para garantir que nenhum tal fato estará definido", disse Polyakov ao "Pravda.Ru".

"Infelizmente, todos os anos se repete o mesmo padrão. As pessoas vêm predispostas (não sei por quem) para só ver o negativo e isso afecta o relatório final " — disse o analista. Segundo Polyakov "seria importante para não repetir a maçante e mesma coisa- tipo "tudo errado e injusto", mas para trabalhar nessa direcção, para identificar problemas reais e sugerir soluções que possam eliminar estes problemas."

"Mas ao invés de um diálogo construtivo e um trabalho que poderia ser percebido de forma bastante positiva, nós reunimos regularmente com as tentativas de pressão política e de fato da política de desacreditar a Rússia", — disse .

O director do instituto público russo da lei eleitoral, Igor Borisov, em uma entrevista afirma ao Politonline. ru que "o ODIHR vai muito além das estimativas fornecidas pelo mandato para avaliar o cumprimento dos procedimentos eleitorais e garantir direitos de voto na tentativa de avaliar o sistema político do Estado russo".

"Nós ainda vamos realizar uma análise mais detalhada do relatório. Mas à primeira vista, o relatório resultante é a repetição quase completa de avaliações e conclusões que a ODIHR havia publicado em 05 de dezembro. Na verdade, só há mudanças de estilo" — disse Borisov. "Outra coisa, que algumas das teses sugerem uma falta de compreensão dos processos e falta de compreensão da lei que governa o processo eleitoral, e relacionamento social na Federação Russa", — disse. Já por duas vezes esta estrutura rejeitou apresentar para nós os seus questionários realizados por observadores.

"Portanto, temos uma sugestão de que este relatório (preliminar, bem como o resultante) é uma conclusão política, feita antes da campanha eleitoral na Rússia. ", concluiu.

Leia original em russo

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Author`s name Lulko Luba
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