Centro Lusófono Camões participa de recepção a navio-escola brasileiro em São Petersburgo

Centro Lusófono Camões participa de recepção a navio-escola brasileiro em São Petersburgo. 15697.jpegSÃO PETERSBURGO - Alunos do Centro Lusófono Camões, da Universidade Estatal Pedagógica Hertzen, participaram da recepção oferecida pelas autoridades de São Petersburgo aos oficiais e cadetes do navio-escola Brasil, em sua estada no porto daquela cidade russa, em agosto. Como são fluentes no idioma português, a participação dos alunos do Centro foi fundamental na confraternização entre brasileiros e russos.

O navio atracou nas proximidades do chamado Cais Inglês e permaneceu em São Petersburgo até o dia 13. O navio-escola Brasil é o hóspede mais comum entre todos os navios estrangeiros que atracam em São Petersburgo. Base para o estágio de cadetes, o navio faz todos os anos uma grande navegação de treinamento para que os cadetes possam consolidar na prática os conhecimentos teóricos obtidos na Academia Naval. Neste ano, o Brasil realiza-se a sua 25ª campanha de treinamento. O navio visita os maiores portos do mundo. Esta foi a sua 13ª visita ao porto de São Petersburgo.

Os cadetes brasileiros fizeram várias visitas oficiais na capital setentrional da Rússia, participando da cerimônia solene de deposição de coroas de flores no cemitério memorial de Piskarevo, além de visitar o Museu Central da Marinha de Guerra e o cruzador Aurora, assim como outras atrações turísticas da cidade. No período em que permaneceu em São Petersburgo, o navio esteve aberto à visitação pública.

Fundado em 1999, o Centro Lusófono Camões começa o ano, em média, com 15 estudantes russos de português. Os estudantes entram no nível zero, passam para o nível médio, chegando ao nível superior. Em média, formam-se de sete a oito alunos por ano. Mas a tendência é que esse número cresça. Por iniciativa do Centro, uma escola secundária de São Petersburgo já manteve em sua grade o português como língua facultativa, mas acabou por voltar atrás. A esperança, segundo o professor Vadim Kopyl, diretor do Centro, é que a sua direção reconsidere a ideia, já que isso significaria um potencial alargamento da lista dos freqüentadores do Centro em futuro próximo.

 Adelto Gonçalves

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