FSB: Geórgia ajuda Al-Qaeda

Como pode algum país-membro da OTAN (aquele organismo não eleito supra-nacional, controlado pelo clique de elitistas corporativos que gravitam à volta de Washington, que dita a política externa dos seus países-membros) apoiar esta Organização na sua procura de namorar a Geórgia do regime do assassino Saakashvili?

Pode ser levantada igualmente a questão, por quê a adesão à OTAN nunca foi colocada como questão política em qualquer campanha eleitoral pelos partidos políticos nos seus países-membros? Por quê? Porque a OTAN precisa de inventar guerras para testar armamento para o Pentagon assinar contratos, precisa de um parasol que cobre um maior leque possível de países-membros, atiçado$ com Dólare$, ameaça$ ou prome$$as. Porque a OTAN não segue uma política moralmente defensável por qualquer das Constituições dos seus membros.

Vejamos por exemplo, Portugal, país cujo presidente Aníbal Silva tinha grandes reservas quanto à legitimidade de reconhecer Kosovo, país cujo Governo nunca abordou o reconhecimento de Kosovo como prioridade de política externa, e que, sem ninguém saber quase, votou a favor da Independência desta parte integral da Sérvia. Sem dizer nada a ninguém. Sem alarido, quase com vergonha, cabisbaixo. Por quê?

OTAN, pois. Uma facada mortal na integridade moral de Portugal, uma mancha negríssima no teor e história diplomático do país das quinas, um insulto a aqueles que lutaram há séculos para colocar Portugal no mapa mundial, país defensor de leis internacionais, país defensor do Direito, país que quis identificar-se com o moralmente correto. Com o reconhecimento de Kosovo, foi tudo pela pia abaixo. Mas alguém levantou isso na$ campanha$ eleitorai$ deste ano?

O reconhecimento de Kosovo é o reconhecimento do terrorismo internacional. É dar razão, é dar o aval ao KLA, ELK ou UÇK. Perguntem aos dirigentes portugueses que assinaram este aval, qual o significado destas siglas. Não vão saber dizer.

O por quê este Governo do PS de Portugal e o Presidente de Portugal aceitaram reconhecer o direito à independência de um território que equivale, por exemplo, um Minho (Guimarães é a cidade-berço)? Resposta: OTAN.

E agora o queridinho da OTAN, Geórgia, aquele país que atacou os civis na Ossétia do Sul no Verão de 2008, que chacinou 2.000 pessoas inocentes sem qualquer provocação, mesmo assim assediado pelo Organização, ajuda Al-Qaeda. E qual é a posição dos países-membros da OTAN?

Querem pertencer a uma Organização que faz vista grossa a um país que pretende juntar-se mas simultaneamente está envolvido diretamente com Al-Qaeda? Ou preferem fingir que nada sabem (provavelmente preferindo, aliás, lançar ataques de ciber-terrorismo contra este jornal…não seria a primeira, nem a décima, nem a milésima vez)?

Aleksandr Bortnikov, Diretor do FSB, declarou ontem que a Geórgia ajuda Al-Qaeda, providenciando terroristas para Chechénia. “Provas mostram que os insurgentes e emissários da Al-Qaeda tinham contatos com os Serviços Secretos da Geórgia,” declarou.

Ainda declarou Bortnikov que “Geórgia participou no treinamento e transferência de terroristas ao território da Chechénia”, que a Geórgia tentava entregar armas e engenhos explosivos, financiamento e informação sobre atividades subversivas a Daguestão. “Eles de forma constante empenham-se em entregar armas, explosivos e financiamento para atos de subversão em sítios de alta segurança no Daguestão, principalmente nos gasodutos e oleodutos”.

Bonito, n’é?

E cadê, em Portugal, a voz que se levanta contra o reconhecimento ilegal dos terroristas islâmicos albaneses, como regime, contra a OTAN assassina, contra a Geórgia assassina?

Caladinha.

Fonte: www.moscowtopnews.com

Timothy BANCROFT-HINCHEY

PRAVDA.Ru

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