Numa entrevista com a comunicação social italiana, Presidente Dmitry Medvedev disse que a nova administração na Casa Branca está disposta a discutir a questão do escudo anti-mísseis, que é uma posição diferente da administração prévia e no final da sua reunião com Barack Obama, realçou a natureza aberta e franca das conversações.
Penso que semos capazes de achar uma solução razoável será suficiente mostrar restrição e uma capacidade de negociar, disse Presidente Medvedev. A Federação Russa não está contra o desenvolvimento de tal meio de defesa. Mas pensamos que não devem agir de forma unilateral e eles não deveriam, em essência, apontar as armas contra um parceiro num processo de diálogo - contra o maior poder nuclear, como a Rússia.
"Se vamos falar sobre defesas anti-míssil, então estes devem vê medidas de proteção global contra países que realistamente posam esta ameaça. E estamos prontos para este diálogo com os Estados Unidos da América.
Presidente Medvedev declarou ainda que as relações bilaterais começaram a melhorar e que sentimos um optimismo cauteloso em ambos os lados. Os Presidentes falaram sobre a redução das ogivas nucleares, conflitos inter-regionais, a crise financeira, conflitos locais e relações bilaterais.
Para já, a Federação Russa permite o trânsito de tropas e armamento norte-americanos por cima do seu território para o Afeganistão e os dois presidentes assinaram um documento para reduzir o número de ogivas nucleares para cerca de 1.500 cada.
No final do primeiro dia Dmitry Medvedev declarou que as conversações foram muito abertas e que isso é importante para o futuro dos dois países. Vamos continuar a abordar as questões desta forma.
O trabalho que fazemos requere boa vontade e respeito mútuo e nós concordamos prosseguir sem parar. Discutimos questões internacionais, o processo do Médio Oriente e a possibilidade de realizar a Conferência de Moscovo sobre o Médio Oriente.
Concordámos consolidar as nossas ligações no campo humanitário e na área de ciência e concordámos na questão estratégica da redução de armas. Nossas equipas trabalharam nisso de forma muito responsável.
Concordámos nos nívels de ogivas e sistemas de lançamento. Os dois lados podem ter entre entre 1.500 a 1.675 ogivas nucleares Assinamos um acordo sobre transportes militares ao Afeganistão.
Mesmo tomando em conta que temos diferenças em certos campos, continuaremos a discutir as questões. Nosso país queria chegar a tal acordo com os EUA que estaria à altura do século XXI e que iria garantir a paz no mundo, concluiu.
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