A vontade de mobilizar à opinião pública em favor da libertação de cinco anti-terroristas cubanos presos nos Estados Unidos foi ratificada nesta quarta (20) por um líder da Assembléia Legislativa desta cidade.
Durante um encontro na sede dessa câmara com o embaixador da ilha, Juan Valdés, o chefe da fração Rússia Justa, Oleg Milov, reiterou que seu agrupamento continuará exigindo o excarceramento dos Cinco, como se lhes conhece internacionalmente.
René González, Gerardo Hernández, Fernando González, Ramón Labañino e Antonio Guerrero arriscavam a vida nos Estados Unidos para evitar a comissão de ações violentas contra seu país, organizadas nesse território, sustentou o legislador.
Milov mostrou ao embaixador fotografias do ônibus de transporte público que circulam pela cidade com a demanda de que se faça justiça, durante as campanhas a favor destas vítimas das arbitrariedades da política estadunidense.
Apresentou, também, cartões impressos com a imagem dos cubanos encarcerados que, em cifras de milhares, foram enviadas às autoridades de Washington.
Evocou como um acontecimento importante a realização recente de um fórum sobre o tema em um teatro ao que foram centenas de ativistas da segunda cidade mais importante da Federação russa.
Cuba é o ponto onde se unem todas as forças políticas de San Petersburgo com grande admiração por sua experiência dialética na solução dos problemas sociais, apesar do bloqueio de quase meio século imposto pelos Estados Unidos, expressou.
Sobre este último assunto e a exigência de que seja devolvida a base de Guantánamo, ocupada ilegalmente pela potência do Norte, Milov anunciou próximas ações públicas.
O líder da fração que se autodefine como socialista do século XXI manifestou o interesse de legisladores desse agrupamento de visitar à maior das Antilhas para entrar em contato direto com as experiências desse povo no desenvolvimento humano.
Valdés agradeceu as iniciativas postas em prática a favor da libertação dos anti-terroristas, e sublinhou que se devem redobrar esforços para conseguir que as arbitrariedades desse caso sejam conhecidas pela opinião pública estadunidense.
Reconheceu, também, outros esforços relacionados com a luta contra o bloqueio, represália que qualificou de genocida por pretender render por fome e doenças a todo um povo.
A presença do embaixador Valdés e uma delegação da legação antilhana em missão cultural, econômico-comercial e consular é destacada amplamente pela televisão, a rádio e meios impressos locais e de alcance nacional. Rádio Eco de San Petersbugo convidou ao embaixador a um programa no que respondeu ao ar dezenas de perguntas telefônicas dos ouvintes sobre a atualidade cubana e o processo de transformações revolucionárias que ocorre na América Latina.
Para esta quarta-feira está programada uma conferência sobre a Revolução cubana na Universidade de Relações Internacionais.
Texto: Prensa Latina
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