Ultimamente tem havido acontecimentos em Estônia que evidenciam a teimosia e relutância de certas forças nesse país de reconciliarem-se ao julgamento da história sobre Nazismo e seus cúmplices.
Assim, processos foram resumidos em 5 de Maio no caso envolvendo acusações que antifascistas estonianos tinham organizado as desordens sobre o desmantelamento do monumento ao Soldado Soviético Libertador em Tallinn em Abril de 2007 e sobre a exumação das sepulturas aí.
Vale a pena apontar que o julgamento, que tinha um caráter obviamente politizado e que foi desenhado para distrair a atenção dos que iniciaram este ato blasfémico, foi conduzido de forma mais ativa, ao passo que na investigação nas circunstâncias acerca da matança do cidadão russo Dmitry Ganin, processo que dura muitos meses, apesar das promessas das autoridades, praticamente nada ocorreu.
As tentativas do advogado representando os interesses da mãe do assassinado, V. Ganina, para atrair a atenção do gabinete do promotor aos novos aspectos essenciais que podiam iluminar as circunstâncias do assassinato, estão sendo ignorados.
Como é sabido, os restos de soldados do período da Segunda Guerra Mundial foram descobertos recentemente no decorrer de trabalho preparatório no local da erecção de um monumento à guerra de 1918-1920. Tudo indica que pertencem a homens do Exército Vermelho mortos no curso de acções de combate. A Embaixada da Rússia enviou uma nota ao MRE estoniano pedindo dados sobre as circunstâncias da descoberta pediu uma examinação dos restos por peritos, assim como a suspensão das escavações.
O Comitê Estoniano Antifascista também apoia estas acções. Infelizmente, as obras não foram suspensas, e essencialmente, não recebemos nenhuma informação clara sobre o assunto.
Com estes eventos servindo de pano de fundo, acções ultrajantes perpetrados por ex-fascistas acontecem com a conivência das autoridades. Em 8 de Maio houve uma reunião em Tallinn de veteranos da XX divisão estoniana dos SS no local do monumento erigido a aqueles que lutaram contra os soldados da coligação anti-Hitler.
É óbvio que as tentativas das autoridades estonianas de revisitar a história dos nazistas e seus cúmplices continuam, no meio deste flagrante desrespeito mostrado a aqueles que salvaram o mundo de fascismo. Em mais nenhum lugar no mundo são permitidos tais acontecimentos.
Fonte: Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa
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