Não se pode confiar às promessas que fazem os dirigentes dos EUA, disse o ex-presidente da URSS e ex-secretário do Comitê Central do Partido Comunista russo, Mikhail Gorbachev, entrevistado pelo jornal britânico The Daily Telegraph, texto de que foi publicado dia 8 de maio.
Os norte-americanos prometeram que a OTAN não estenderia da fronteira da Alemanha depois de ter terminada a Guerra Fria , mas já a metade da Europa Central e Oriental forma parte da Aliança. O que se fez daquelas promessas? É uma prova que não se pode lhes acreditar, disse Gorbachev. Os EUA não agüentam ninguém que atue de modo independente. Cada presidente norte-americano precisa de um guerra, opina o ex-chefe da União Soviética, Prêmio Nobel de paz de 1990, que nos finais da década 80 adotou várias medidas para melhorar as relações entre EUA e a URSS.
Depois de acabar a Guerra Fria tivemos uma decisão para instalar o novo ordem mundial, mas o desperdiçamos, destacou Gorbachev. De acordo com a sua opinião as manifestações que fazem os EUA , acusando a Moscou de estar utilizando retóricas agressivas , o que segundo eles provocou o piora das relações entre Este e Oeste nos últimos tempos, carecem de fundamento, pois a responsabilidade sobre Washington recai a responsabilidade por escalada da tenção em mundo.
O problema não está na Rússia. Rússia não tem os inimigos , Putin não prevê desatar a guerra contra EUA nem contra qualquer outro país. Atualmente, os EUA estão aprovado sua superpotência militar e seu Secretariado da Defesa promete reforçar as armas convencionais, tendo em conta uma eventual guerra com Rússia e China. Tenho a impressão, algumas vezes, de que os EUA estão dispostas a desencadear guerra contra todo o mundo, disse Gorbachev, baseando-se nas palavras do chefe de Pentágono Robert Gates de que ameaça para EUA apresentam "os trajetórias indefinidas de China e Rússia".
Ao comentar os planos de despregar os elementos do sistema da defesa antiaérea, Gorbachev os qualificou como um passo muito perigoso que elevará de nível a carrera armamentista.
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