Na eleição presidencial da Rússia a vitória de Dmitry Medvedev foi recebida com discretos elogios hoje na Europa, com líderes dizendo esperar que ele possa reparar laços danificados durante a presidência de Vladimir Putin. O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, congratulou Medvedev e enfatizou que quer reparar as relações que sofreram uma notável deterioração com a recusa do Kremlin de extraditar um suspeito do envenenamento em 2006 do ex-espião russo Alexander Litvinenko, segundo ATarde online.
A morte levou à expulsão mútua de diplomatas. Recentemente, a Rússia acusou o Conselho Britânico, uma organização cultural, de ser uma fachada para espionagem e ordenou o fechamento de dois de seus escritórios na Rússia. "Vamos julgar o novo governo por suas ações e pelo resultado de suas ações", disse o porta-voz de Brown, Michael Ellam.
A Alemanha estimou que a vitória do escolhido de Putin com 70% dos votos mostra que os russos querem a continuidade e a estabilidade. Medvedev tem defendido "a modernização da Rússia e o fortalecimento do império da lei nos últimos meses - o governo alemão recebe com simpatia isso", disse o porta-voz da chanceler Angela Merkel, Thomas Steg.
Em Roma, o ministro do Exterior italiano, Massimo DAlema, considerou que a Rússia tem "uma democracia diferente comparada com aquela a que estamos acostumados no mundo ocidental", mas expressou otimismo com Medvedev. "Dmitry Medvedev é sem dúvida um jovem líder, um amigo de nosso país, não hostil ao Ocidente, com quem precisamos encontrar uma linguagem comum", disse DAlema. O ministro do Exterior francês, Bernard Kouchner, estimou que uma inegável maioria dos russos apoiou Medvedev, mas que a democracia ainda tem um longo caminho a percorrer na Rússia.
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