A Universidade de Moscou Lomonossov comprou um dos supercomputadores mais potentes do mundo, na primeira vez em que uma tecnologia tão sofisticada foi exportada para um país da ex-União Soviética, afirmou a IBM nesta quinta-feira, segundo Reuters.
De acordo com o reitor da universidade Viktor Sadovnichiy, o computador será usado para investigações na área de nanotecnologias.
A Universidade escolheu um computador Blue Gene capaz de realizar 27,8 trilhões de operações por segundo, para usá-lo em pesquisa em nanotecnologia e aplicações científicas, afirmou um porta-voz IBM.
"Esse acordo com a IBM traz uma nova era para computadores na Rússia", afirmou Sadovnichiy.
O supercomputador mais potente do mundo é um Blue Gene do Departamento de Energia dos Estados Unidos, usado no Laboratório Nacional de Lawrence Livermore para modelar o envelhecimento de estoque de matéria-prima de armas nucleares dos Estados Unidos, prevendo potenciais problemas.
Segundo a IBM, o supercomputador vendido à universidade de Moscou está entre os 50 computadores mais poderosos do mundo.
A máquina recebeu licença de exportação das autoridade norte-americanas e será usada "puramente para fins científicos".
O Departamento de Matemática Computacional da universidade de Moscou pagou cerca de 5 milhões de dólares por dois gabinetes do computador, que pode executar operações 2,6 mil vezes mais rápido do que um computador comum. A previsão é de que ele esteja funcionando até abril.
Por conta dos avanços tecnológicos, cada unidade do supercomputador tem o tamanho de uma geladeira doméstica e novos gabinetes podem ser acrescentados conforme necessário.
O Blue Gene usado pelo governo dos Estados Unidos é quase 20 vezes mais potente do que o comprada por Moscou.
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