A importação do whisky, o genebra e o tequila à Rússia quase duplica cada ano enquanto o mercado do vodka parece estancado. Pouco a pouco os russos tem mostrado um maior grado de preferência por bebidas exóticas, segundo a conclusão do Centro para o estudo federal e os mercados regionais de bebidas alcoólicas .
No ano passado a Rússia importou cerca de 10 milhões de decalitros de licores, 20% mais que em 2006. No seguimento do whisky, o aumento foi de 160% ( até 1,17 milhões de decalitros) e teria sido ainda maior , se não fosse pela avareza dos importadores.
Não chega à Rússia o whisky realmente barato, o qual se vende a um ou dois dólares por litro nos mercados ocidentais , destaca o comunicado do Centro. Esta situação é semelhante à que foi no mercado vinícola: a importação das primeiras marcas baratas, do vinho de mesa , se iniciou depois do ano 2000, quando consumidores solventes já tinham formadas em sua mente as imagens de países provedores.
O genebra também vai ganhado terreno na Rússia. Ainda que 72.000 decalitros em 2007 parece uma cifra modesta , é duas vezes maior em comparação com o ano anterior. O que trava a popularidade desta bebida entre os russos é que habitualmente se consume fora da casa , nos bares e restaurantes que aplicam margens importantes ao álcool.
O mercado do brandy é um que registra as quotas do crescimento mais altas, com o volume da importação a ascender no ano passado a 1,8 milhões de decalitros em desenvolvimento.
Os fornecedores arménios são os que mandam em este setor , com uma quota de 52%. Quanto à bebida nacional russa , tudo indica que chegam tempos duros para a vodka na Rússia. O mercado se encontra estancado e não pode crescer porque há competência demasiada: tanto entre os vendedores legais, como clandestinos.
O ano 2007 foi para a vodka um ano de competição feroz com o brandy, o whisky e o rum, por um lado, e um drástico incremento da rivalidade no seguimento de vodka como tal, entre as marcas ucranianas e escandinavas , por outro, destacam os expertos. Os indicadores atuais da produção e importação do vodka retrocederam aos níveis de há três anos, declarou Vadim Drobiz, diretor do Centro.
O único seguimento que segue crescendo um tanto é o de vodka premium , mas tem o tamanho insignificante, disse, segundo o jornal Izvestia.
Tradução Lyuba Lulko
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