A disputa de dois meses entre OSCE e Rússia em torno do convite às eleições à Duma dos obcervadores do departamento de Instituções Democráticas e Direitos Humanos (OIDDH) da OSCE terminou com e escândalo .
OIDDH recusou assistir as eleições parlementares marcadas para 2 de dezembro lamentando que "as autoridades da Federação Russa prosseguem sem querer receber a tempo e de forma cooperativa seus observadores da OIDDH, negando-se também a cooperar plenamente com eles", afirma um comunicado divulgado nesta sexta-feira (16).
A organização apresentou como causas o atraso na concessão de vistos e limitações ao trabalho da OSCE. Falando sobre limitações ,OSCE tem em conta a diminuição do número dos observadores de 400 exigidos, até 70 propostos por Moscou.
Na resposta, o porta-voz do gabinete de política externa russa, Mikhail Kaminin declarou: Isto mostra mais uma vez claramente a razão da nossa posição em relação à necessidade de elaboração operativa de um mecanismo universal de monitorização dos processos eleitorais.
O porta-voz da diplomacia russa chamou ainda a atenção para o facto de essa decisão ter sido tomada depois do chefe e do vice-chefe do departamento [da OSCE] terem visitado Washington.
O presidente do Conselho da Federação (Senado) da Rússia, Sergei Mironov, disse hoje que "não vai chorar", ao comentar o anúncio da Osce, pois para ele a decisão não foi uma surpresa.
"Se os observadores não vêm, que não venham. Por acaso o mundo vai cair se a Osce não vier a nossas eleições parlamentares?", disse o presidente da Câmara Alta, líder do partido governista Rússia Justa, uma das formações que participam do pleito.
"A OSCE pode tomar a decisão que quiser", declarou o porta-voz da diplomacia russa, Mikhail Kamynin, citado pela agência Interfax, em reação à decisão da organização.
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