O Patriarcado de Moscovo e a Igreja Ortodoxa Russa no Exterior reunificaram-se esta quinta-feira (17) após uma divisão que durou 80 anos. A cisão entre as duas aconteceu dez anos depois da revolução bolchevique, em 1917.
O acto de reconciliação foi celebrado na Catedral de Cristo Salvador, em Moscovo, pelo patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, Alexei II, e o chefe da Igreja Ortodoxa Russa no Exterior, o metropolita Lavr, que assinaram uma acta de união canónica, na presença do presidente do país, Vladimir Putin.
Em abril, Alexei II convidou pessoalmente o chefe do Kremlin a assistir à cerimônia de assinatura do acto. Ele ressaltou a "grande contribuição", de Putin na reunificação da Igreja Ortodoxa Russa. As negociações entre duas Igrejas começaram depois do encontro do presidente Putin em Nova Iorque com metropolita Lavr em 2003 em que foi- lhe entregue o convite do patriaca para visitar a Rússia.
«É um grande acontecimento histórico não somente para a vida da Igreja, como para toda a nossa sociedade», disse chefe do Kremlin, na altura em que foi convidado para a cerimónia.
A divisão entre as duas igrejas aconteceu em 1927, depois dos ortodoxos russos, que saíram do país devido à revolução bolchevique, terem rompido relações como o Patriarcado de Moscovo, que se declarara leal ao regime soviético.
Alexei II será o líder da igreja unificada, apesar de uma autonomia da sua irmã no exterior.
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