A Federação Russa não vai aceitar mais produtos de baixa qualidade da Geórgia, ou de qualquer outra república.
O vinho da Moldávia e da Geórgia de baixo qualidade já não se encontra a venda na Rússia. Foi o primeiro passo tomado na semana passada pelas autoridades russas, zelando pela melhoria nos produtos disponíveis para os cidadãos.
Agora junta-se à lista água mineral da Geórgia, também por causa da péssima qualidade e outros produtos, como vegetais e frutos que não chegam às normas de segurança alimentar.
Neste momento há sete dezenas de camiões bloqueados na fronteira entre Geórgia e Rússia. As autoridades da Geórgia reclamam que as medidas são politicamente motivadas, devido às políticas pro-occidentais do presidente Saakashvili, mas a verdade é que a Rússia não tem nada contra o ocidente aliás, procura boas relações e o seguimento da lei internacional.
O que a Rússia não vai permitir mais são bens de péssima qualidade nas prateleiras das lojas zelando assim pela saúde dos seus cidadãos e dos turistas. Gennady Onischenko, cirurgião geral da Rússia, declarou na terça-feira que o Serviço para o Controlo do Consumo examinou uma carga de água mineral Nabeglavi da Geórgia e encontraram que mais que 9.300 garrafas, ou 1.685 litros de água foram apreendidos devido à falta de documentação necessária para verificar a qualidade desta água. A água estava armazenada em condições sanitárias deploráveis.
Da parte da Geórgia, Kote Gabashvili do Departamento de Relações Exteriores opina que as medidas são xenofobia e fascismo doméstico.
A resposta é clara: ponham os bens de consumo em condições, devidamente documentadas e não haverá problemas. Leis são leis. A Rússia obedece as leis internas e obedece as normas internacionais. Nem invade países soberanos fora dos auspícios da ONU, nem permite que bens de consumo de péssima qualidade aparecem à frente dos seus cidadãos e dos visitantes que escolheram umas férias agradáveis na Rússia.
Adaptado do texto de
Dmitry SUDAKOV
PRAVDA.Ru
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