BANDEIRA DO BEM-ESTAR

Imagine se os povos se desarmassem, depondo e destruindo suas armas. Imagine se antes ou depois da agressão, as pessoas conseguissem dialogar, ponderar e analisar as diferenças, e depois, sinalizar os caminhos comuns.

Imagine se a busca do ouro pelo ouro se transformasse na procura das potencialidades humanas, muito mais valiosas que qualquer diamante, petróleo ou riqueza. Utopia? Os poderosos vão continuar desdenhando os fracos até a total submissão.

Desejam que as vozes se calem, que os povos aceitem a ordem superior, que os loucos parem de se explodir. Utopia? A violência tem sido a expressão de inteligência dos povos. Seria melhor construir o coliseu internacional da guerra para os poderosos se digladiarem com os fracos, esmagando-os perante a humanidade. A maioria não quer nada disto. Quer simplesmente viver bem, em paz, harmonia, equilíbrio. Por que aqueles que usurpam o poder subvertem o desejo da maioria?

Que mecanismo aciona as bombas despejadas contra povos indefesos, fracos, que enfrentam os poderosos com tacape? O planeta precisa de uma nova constituição. Respeitada por todos. Não vilipendiada pelas nações unidas, propriedade dos donos do mundo. Utopia ou não, precisamos levantar a bandeira da humanidade justa, digna, solidária, livre e autônoma. Utopia ou não, precisamos salvaguardar o desejo de paz da maioria. Utopia ou não, precisamos restabelecer os princípios, valores, compromissos de todos com a humanidade.

Criar, produzir, desenvolver armas para destruir o ser humano é um grande absurdo. O poder de autodestruição demonstra uma inferioridade terrível. Falamos e não conseguimos ser ouvido. Falam e não conseguimos ouvir. O único entendimento possível é o extermínio de irmãos de raça. Oficializado e legitimado pelo poder do dinheiro que produz armas de destruição em massa. Onde estão as armas de destruição em massa? Elas não se escondem nos países pobres.

Vergonhosa e hipocritamente são fabricadas pelos donos do mundo. Da boca para fora, pregam a paz. Nos bastidores, exterminam a humanidade. Esta Bandeira do Bem-Estar está sendo exposta como uma diretriz da Nova Constituição do Planeta Terra.

Você concorda? Não? Proponha suas objeções. Sim? Passe a idéia para frente.

Orquiza, José Roberto

52 anos, consultor de marketing, autor dos livros Jogo da Vitória, Editora Juruá; Dez Lições de Sucesso, Editora Posigraf; Fato ou Boato, Você Decide, Ieditora. Formação: Filosofia e Ciências Econômicas. Especialização: Análise Empresarial. Contato: [email protected]

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