Izquierda Unida da Espanha rejeita sanções da UE contra a Venezuela
Madri, 1 Jul (Prensa Latina) O partido espanhol Izquierda Unida (IU) rejeitou hoje as sanções da União Europeia (UE) contra 11 funcionários venezuelanos como ilegais e ilegítimos.
O chefe da política internacional da IU, Francisco Pérez, disse à Prensa Latina que esta medida viola a soberania da nação sul-americana, mas acima de tudo mostra que a UE está seguindo uma política que é subordinada aos Estados Unidos.
Longe de encorajar o diálogo entre a direita e o governo, o que ele está fazendo é um infeliz seguimento da política externa dos EUA, que está tentando por todos os meios desacreditar a oposição moderada que chegou a um acordo para a realização de eleições democráticas, salientou Pérez.
A União Europeia, frisou, tem que reconhecer que Maduro foi eleito democraticamente e tem que aceitar que os poderes legítimos na Venezuela chamam eleições parlamentares para terminar de definir o status da Assembleia Nacional, em desprezo desde 2016.
O chefe da política internacional da IU salientou que não há ditadura na Venezuela e disse que por trás dessas sanções há uma tentativa de manchar o direito moderado e uma tentativa de sufocar o país.
Ressaltou que a UE e o governo dos EUA assumem uma atitude colonialista e injusta, violando o direito internacional, ao estabelecer medidas coercitivas e unilaterais contra uma nação soberana.
Com relação à medida adotada pelo presidente venezuelano para solicitar a saída do embaixador daquela entidade do país, ele assinalou que esta força esquerdista a considera uma resposta justa às ações punitivas e interferentes adotadas pela organização europeia.
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