Cuba e Rússia analisam criar um observatório de geo-informática
Guantánamo, Cuba, 13 fev (Prensa Latina) Rússia e Cuba analisarão a possibilidade de criar um observatório de geo-informática, ciência da informação aplicada a problemas de geografia, cartografia entre outros, confirmaram hoje relatórios de imprensa.
Segundo a emissora Rádio Taíno, o acordo teve lugar depois da realização de um seminário sobre esse tema na Universidade de Guantánamo, província mais oriental do país.
A diretora do Centro Russo Iberoamericano, Berenice Cervantes, informou que depois das conferências dadas por cientistas da Universidade Estatal russa do Sul dos Urales (UESU), a perspectiva é que se trabalhe na criação de um observatório que permita a ambos países seguir desenvolvendo a investigação nas geociências.
Segundo a servidora pública, na troca, os doutores Valentina Maxímova, Maxim Jitrin e Anzhar Abdulaev abordaram o papel das tecnologias de informação geográfica na gestão do território.
Outros tópicos discutidos foram a infra-estrutura de dados espaciais em sistemas de posicionamento global e a predição de fenômenos perigosos em sistemas de geo-informação, entre outros, confirmou Cervantes.
Os presentes no foro mostraram-se interessados pelo uso que se pode dar aos sistemas geo-informáticos não só desde o âmbito científico, senão também no prático, comentou.
Também falaram da importância que teria desenvolver este ramo não só em Guantánamo, senão na região oriental de Cuba e inclusive como um referente no Caribe, agregou.
Os catedráticos da universidade russa, localizada na cidade de Cheliábinsk, realizaram demonstrações de aplicações dos programas informáticos em campos como a agricultura e áreas florestais.
Por outra parte, Cervantes elogiou a insistência dos professores cubanos em utilizar esses sistemas e analisar e prognosticar fatores de risco para o país caribenho como os furacões, terremotos e secas.
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