A Qualidade de Vida na cidade de Lisboa baseada em critérios como a disponibilidade e potabilidade da água, a recolha de lixo, sistemas de esgotos, poluição sonora, atmosférica e congestionamento rodoviário. Com base nestes factores, Lisboa ocupa o 74º lugar, num ranking de 221 cidades. São estas as necessidades mais básicas que determinam e contribuem para uma efectiva qualidade de vida dos munícipes, as quais ficam ainda muito a desejar.
A Habitação e PDM em Lisboa também fica muito aquém com a proliferação de edifícios degradados e devolutos, a própria deterioração do edificado municipal com a delapidação de edifícios históricos municipais e venda em hastas públicas de palacetes, para além da desqualificação generalizada dos espaços públicos em diversos locais da cidade. A recente proposta do PS na apresentação da Revisão do PDM que permite a construção nos logradouros da cidade, significa impermeabilizar por completo áreas que se mantinham protegidas pelo anterior PDM, as quais permitiam o escoamento das águas pluviais, evitando piores inundações numa cidade já de si excessivamente impermeabilizada pelo betão.
A Mobilidade e Transportes no que concerne a uma implementação efectiva de corredores de circulação prioritária, que permita uma interconexão das várias zonas da cidade e o controlo do estacionamento irregular, é crucial para garantir a máxima fluidez do tráfego, pois continua a permissividade nos estacionamentos abusivos em cima dos passeios e a ausência da construção de parques dissuasores na periferia, que promovam uma oferta de estacionamento nos acessos a Lisboa, junto aos interfaces de transportes, sensibilizando os condutores a aí deixarem as suas viaturas, e a deslocarem-se de transportes colectivos públicos.
A Gestão dos Espaços Verdes e dos Serviços Camarários na cidade, baseada numa lógica que em nada se coaduna com os princípios da gestão pública porque a CML insiste sistematicamente na opção de contratação de serviços externos de manutenção e conservação dos espaços verdes, em vez de se apostar e reforçar os meios humanos do município, aproveitando desta forma a formação interna e a experiência profissional, pois existem algumas carências de recursos humanos em alguns serviços municipais, por exemplo, a nível de Coveiros, Jardineiros e Bombeiros. Além disso a CML continua a permitir sucessivas agressões ambientais em diversos Espaços Verdes, nomeadamente no Parque Florestal de Monsanto, Parque da Bela Vista ou Jardim do Príncipe Real.
Os Verdes consideram ainda que este executivo continua a elaborar planos, estratégias e matrizes para a cidade, sem nunca efectivamente resolver os problemas locais e reais da população e significativa melhoria das condições de vida dos que vivem, estudam e trabalham na cidade de Lisboa.
Desta forma, o PS em Lisboa continua a ignorar as medidas justas requeridas pelos cidadãos, conducentes à melhoria da sua qualidade de vida, e as sugestões válidas apresentadas pelo Grupo Municipal de Os Verdes, designadamente as votadas maioritariamente ou por unanimidade nesta Assembleia.
O Gabinete de Imprensa do Grupo Municipal de Lisboa de Os Verdes.
Lisboa, 12 de Outubro de 2010
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