No dia 3 de agosto, o Senado aprovou a criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena. Agora, o Governo Federal terá que mudar a forma como os serviços de saúde são oferecidos aos índios.
Há dois anos, uma decisão judicial já havia determinado que o governo adequasse o serviço de saúde prestado aos indígenas com o que manda a Constituição. "Nos dois últimos anos ocorreram muitas incertezas em relação a quem caberia a política de assistência à saúde indígena. Em muitas regiões havia doenças, porque não havia uma efetiva presença dos agentes", conta Roberto Liebgott, da coordenação do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).
Enquanto a transição não for concluída, a Funasa continuará responsável pela saúde de mais de 400 mil indígenas. Um dos desafios é superar problemas como a anemia que, em algumas localidades da região Norte, atinge até 66% das crianças menores de cinco anos.
Com informações da Radioagência NPSubscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter