Viviane Brito Barbosa,estudante de Pedagogia , morreu na noite de quarta-feira (15) após ter uma crise de asma.
Segundo os familiares, funcionárias da Farmácia Popular de Salvador se negaram a vender o medicamento que a jovem usava porque ela tinha R$ 12 e o remédio custava R$ 22. A informação é do Correio da Bahia.
Viviane teve a crise asmática em casa e, como não teria achado o medicamento, resolveu ir até a farmácia. De acordo com a família da estudante, ela estava com o padrasto, Renê Borges Moreira, 45 anos.
Ao perceber que não teriam dinheiro suficiente para comprar o remédio, o padrasto teria oferecido o documento do carro como garantia de que pagaria a dívida. Ainda assim, eles não teriam conseguido comprar o medicamento.
Viviane foi levada para o 8º Centro Municipal de Saúde com uma parada cardiorrespiratória. Ela chegou a ser atendida, mas não resistiu.
Segundo o presidente do Conselho Regional de Farmácia, Altamiro José dos Santos, o ocorrido foi lamentável. "Nosso entendimento é de que a farmácia é um espaço de saúde, é um comércio com características próprias. No nosso ponto de vista, a farmácia tem compromisso social. Este episódio é lamentável e resulta da visão mercadológica. Acima de tudo, devemos ter compromisso com a vida", disse.
A equipe da farmácia foi trocada na tarde quinta-feira devido à repercussão do caso.
A estudante foi enterrada no cemitério Quinta dos Lázaros.
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