Ficou mesmo para novembro uma possível decisão sobre a liberação comercial do milho transgênico
A notícia aguardada pelo setor privado, e também por muitos agricultores brasileiros, foi adiada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Expectativa frustrada especialmente para as multinacionais detentoras da tecnologia.
A lentidão no processo faz ressurgir o temor da ilegalidade, pois não há consenso entre os 27 integrantes da comissão. O problema é que o milho transgênico poderia repetir a mesma trajetória da soja maradona. O alerta vermelho já foi disparado em solo gaúcho. Na safra passada, ZH localizou vários produtores que já estavam testando o milho geneticamente modificado contrabandeado da Argentina.
Três tipos de milhos encabeçam a lista de pedidos para serem liberados. E o assunto levou praticamente um ano, após a Lei de Biossegurança ter sido oficializada em dezembro de 2005 por meio de decreto, para entrar na pauta de votação da CTNBio no fim da semana passada.
Mas quando esta etapa for vencida, ainda será preciso passar pelo crivo do Conselho Nacional de Biossegurança, formado por 11 ministros.
Amauta
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