Cientistas do Space Telescope Science Institute de Baltimore (EUA) usaram o telescópio espacial Hubble para observar planetas em um campo estelar fora do sistema solar onde se aglomeram muitas estrelas, situado perto da "protuberância" do disco da Via Láctea.
Os especialistas, liderados por Kailash Sahu, puderam detectar os planetas ao observar uma sombra na luminosidade da estrela, que era causada por um objeto ao passar, explicam na "Nature". As medições posteriores sobre o efeito vibratório que um planeta em órbita provoca no espectro de sua estrela, devido a sua interação gravitacional, apóiam suas observações.
Os novos planetas, do tamanho de Júpiter, foram batizados como "planetas de período de revolução ultracurta" (USPP, em inglês), já que têm a característica de orbitar muito perto de seu astro e em tão alta velocidade que seu ano dura o mesmo que um dia terrestre.
Segundo a "Nature", os cinco planetas estavm em um grupo de 16 "candidatos" a novos planetas identificados antes no projeto Sagittarius Window Eclipsing Extrasolar Planet Search (SWEEPS). Sahu, do Space Telescope Science Institute, e seus colegas americanos, chilenos, suecos e italianos consideram que poderia ser um novo tipo de planeta, que orbita em torno de estrelas relativamente pequenas.
Os autores do estudo acreditam que, se os planetas orbitassem tão perto de estrelas muito mais pesadas e brilhantes, seriam destruídos pelo calor. "Cinco planetas têm períodos orbitais de menos de um dia, o que constitui um novo tipo de planeta de período de revolução ultracurto", que existem apenas ao redor de estrelas com massa pequena, afirma Sahu na revista.
O especialista disse que, se os planetas orbitassem muito perto de astros mais luminosos, poderiam ser "destruídos por evaporação".
Segundo "Ultimo Segundo"
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