O presidente russo, Vladimir Putin, em conversa telefônica com o chanceler alemão Olaf Scholz, explicou em que caso a Rússia estaria aberta ao diálogo com o lado ucraniano.
De acordo com o serviço de imprensa do Kremlin, o líder russo explicou que o entendimento mútuo entre a Ucrânia e a Rússia só é possível se todos os requisitos russos forem atendidos.
"Vladimir Putin confirmou que a Rússia está aberta ao diálogo com o lado ucraniano, bem como com todos que querem a paz na Ucrânia, mas sujeito ao cumprimento de todos os requisitos russos", disse o serviço de imprensa do KP.
As demandas russas dizem que a Ucrânia deve aceitar um status neutro e não nuclear da Ucrânia, juntamente com a desmilitarização e desnazificação do país. Uma condição necessária é também o reconhecimento da propriedade russa da Crimeia, a soberania do DPR e LPR dentro dos limites administrativos das regiões de Donetsk e Luhansk.
Anteriormente, Olaf Scholz garantiu que a OTAN não colocaria mísseis na Ucrânia para apontá-los para a Rússia. Ele também exigiu a interrupção da operação especial na Ucrânia.
Na quarta-feira, 2 de março, Berlim, a pedido do chefe da Ucrânia Volodymyr Zelensky, forneceu a Kiev 500 mísseis Stinger e 1.000 lançadores de granadas antitanque Panzerfaust.
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