No início do primeiro termo da presidência de Vladimir Putin, afundou o Kursk e no início do segundo termo, um edifício histórico na baixa de Moscovo é consumido por chamas.
Queremos acreditar que o nosso Presidente não é supersticioso e que o desastre dum monumento cultural único por incêndio não é mau sinal. Precisa de justificar a alta percentagem da confiança da população depositado nele ontem.
Se considerarmos que a taxa de aprovação real é de 60% e não de 71,2%, porque com 98% dos votos contados, já há mais votos que votantes, Vladimir Putin ainda é o mais votado. O facto é que não há alternativa a Putin como Presidente.
Havia antigamente Yavlinsky na ala direita do espectro político, cujo liberalismo há muito foi desacreditado, depois apareceu Glasyev à esquerda, prometendo enriquecer todos os russos dentro de um ano. Putin não promete nada radical: garante a estabilidade política e económica. Foi ajudado por preços altos no mercado do petróleo mas conseguiu garantir aquilo que prometeu e por isso foi re-eleito.
Contudo, o país não pode parar e precisa de reformas. E é precisamente isso que Vladimir Putin está a preparar.
Maria GOUSSEVA PRAVDA.Ru
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