Cerca de 400 observadores internacionais serão convidados á Rússia para fiscalizarem as eleições presidenciais de 2 de março , anunciou hoje o chefe da comissão eleitoral - metade do número de participantes do pleito de quatro anos atrás. O chefe da Comissão Central Eleitoral, Vladimir Churov, insistiu que o número era adequado para julgar se a votação será limpa e justa, segundo a Agência Estado.
Cerca de 70 representantes da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) - considerada a autoridade maior em questões eleitorais no Ocidente - foram convidados e se unirão a delegados do Parlamento Europeu, da assembléia parlamentar da OSCE e da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), acrescentou.
Ele prometeu que os monitores terão total liberdade no país. A questão dos observadores internacionais causou uma grande polêmica nas eleições parlamentares de dezembro na Rússia. O braço de monitoramente de eleições da OSCE, a Agência para as Instituições Democráticas e os Direitos Humanos, reclamou inicialmente que havia recebido poucos convites para monitorar a votação.
Depois de prolongada polêmica, a organização recusou-se a enviar qualquer monitor, afirmando que a Rússia postergou a emissão de vistos até inviabilizar seus trabalhos.
A Rússia recusou as críticas, dizendo que o número de convites que havia emitido era adequado e que a decisão da OSCE foi tomada sob pressão dos Estados Unidos. O presidente Vladimir Putin - que pela constituição foi impedido de buscar um terceiro mandato na eleição de março - endossou a candidatura do primeiro vice-premiê Dmitry Medvedev. Dada a grande popularidade de Putin, e o grande controle do Kremlin sobre a mídia, Medvedev é tido como virtual vencedor da eleição.
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