Lukashenko feliz em trazer armas nucleares de volta para Belarus

Belarus está pronta para concordar com a Rússia sobre a implantação de armas nucleares estratégicas no território da república, disse o presidente Alexander Lukashenko em seu discurso.

"Se necessário, armas nucleares estratégicas serão implantadas em Belarus", disse ele.

Lukashenko disse que deu instruções para restaurar imediatamente os locais em Belarus onde os sistemas de mísseis Topol haviam sido armazenados no passado. 

Assim, Belarus levantou a questão de trazer as armas nucleares de volta ao país depois que elas foram removidas nos anos 90. 

Falando perante o Parlamento em 31 de março, Lukashenko disse que intensificou as negociações com o presidente russo Vladimir Putin "sobre o retorno das armas nucleares" à Belarus. 

"Trata-se da devolução das armas nucleares que foram retiradas nos anos 90 sob garantias - sem sanções contra aqueles que se retiraram, sem pressão, sem planejamento de uma ofensiva e sem revoluções". Tudo foi esmagado e quebrado. Tenho o direito de levantar a questão da devolução de armas nucleares", disse Lukashenko.

Segundo ele, ele suspendeu a retirada das armas nucleares de Belarus em 1994-1995, mas depois se viu sob pressão, inclusive do Presidente da Rússia. 

"Ainda me lembro dele me dizer: "Bem, você precisa entender, eles vão esmagar e destruir, e você não poderá servir ogivas estratégicas", continuou Lukashenko. - <...> Naquela época, a pressão era incrível. Nós não tínhamos nada além de nossa própria moeda. Fui forçado a recuar sob certas garantias". Tudo foi pisoteado e esquecido", disse Lukashenko. 

O objetivo de Lukashenko é "assegurar o estado bielorrusso e garantir a paz para o povo bielorrusso". "Não queremos mais viver sob um chicote e não seremos escravos", resumiu Lukashenko.

Segundo ele, Belarus está pronto para garantir a soberania e a independência, inclusive com a ajuda de um arsenal nuclear. 

"Vamos preservar e garantir a soberania e a independência, inclusive com a ajuda de um arsenal nuclear". Essas são nossas armas que garantirão a soberania e a independência", disse ele.